TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE ARCHANTOPHOENIX ALEXANDRAE WENDL. AND DRUDE (PALMEIRA REAL AUSTRALIANA)

Regina do Roccio Andrade, Lauri Amâncio Schorn, Antonio Carlos Nogueira

Resumo


As sementes têm comportamentos diferenciados em relação à tolerância à perda de umidade. Com o objetivo de determinar a tolerância à dessecação em sementes de Archantophoenix alexandrae Wendl and Drude (Palmeira real australiana), foi coletado um lote de frutos de uma palmeira desta espécie em Blumenau – SC e transportados inicialmente ao Laboratório de Silvicultura da Universidade Regional de Blumenau onde foram despolpados. Posteriormente, no Laboratório de Sementes Florestais do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal do Paraná, as sementes foram expostas para a secagem, em ambiente natural, em sala. Os tratamentos consistiram na amostragem para a determinação do teor de umidade e testes de germinação no início do experimento e após 24, 54, 78, 102, 127 e 151 horas. O teor de água foi avaliado pelo método de estufa a 105 + 3º C por 24 horas e utilizando-se 4 repetições de 10 sementes para cada tratamento. O teste de germinação foi conduzido sob temperatura constante de 25ºC e luz natural, em vermiculita umedecida com 75 ml de água, em caixas de germinação - “gerbox”, com 8 repetições de 25 sementes. A contagem de plântulas germinadas foi realizada a cada 48 horas, por um período de 73 dias, quando cessou a protrusão de radículas. Os resultados do experimento mostraram, pela porcentagem e velocidade de germinação, que a A.alexandrae é pouco tolerante à dessecação das sementes. O período de tolerância à dessecação, para as condições em que o experimento foi executado, é de 78 horas, correspondendo a um nível de umidade de 24,84%.


Palavras-chave


Palmeira real; semente; tolerância à dessecação; germinação.

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AMBIÊNCIA

ISSN 1808-0251 (Print) - Ambiência ISSN 2175-9405 (Online)
QUALIS-CAPES 2017-2020: B4