Uso de cinza de olaria e composto orgânico de macrófita aquática na recuperação de solos degradados

Hiara Ruth da Silva Camara Gaudencio, Elís Regina Costa de Morais, Celsemy Eleutério Maia, Maria Valdete da Costa, Henrique Campos Nogueira

Resumo


A intensificação da atividade humana para fins econômicos tem ocasionado impactos ambientais significativos, como a supressão vegetal e consequentemente o empobrecimento do solo. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou avaliar o uso de cinza de olaria e composto orgânico de macrófita aquática na recuperação de solos degradados. Assim, o experimento foi conduzido com delineamento experimental em esquema fatorial 5x5, sendo cinco doses do composto de aguapé e cinco doses de cinza com três repetições, onde as doses de cinza corresponderam à 0, 1, 3, 5 e 10% do volume de cada vaso e às de composto de aguapé à 0, 5, 10, 20 e 30%. Após a mistura da composição solo, composto e cinza de cada tratamento, esta foi colocada em vasos, incubados 20 dias, em seguida realizado o transplantio das mudas de Jucá (Libidibia ferrea). Por ocasião da coleta, as mudas foram cortadas ao nível do solo, secas em estufa de circulação forçada de ar a 70°C até peso constante, pesadas, trituradas em moinho para obtenção da matéria seca da parte aérea (MSPA) e posteriormente foram mineralizadas por digestão nítrica. Nos extratos foram determinados os teores totais de Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb. Após a retirada das mudas, o solo de cada vaso foi seco ao ar, homogeneizado e quantificado os teores de Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb. A adição das doses de cinza e o composto contribuíram para o aumento do pH, que consequentemente influenciou na absorção dos metais pesados pelas mudas.


Palavras-chave


Recuperação de Áreas Degradadas; Cinza. Aguapé; Bioma Caatinga; Libidibia ferrea.

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AMBIÊNCIA

ISSN 1808-0251 (Print) - Ambiência ISSN 2175-9405 (Online)
QUALIS-CAPES 2017-2020: B4