O uso de células-tronco de embriões humanos: colisão de direitos fundamentais e aplicação do princípio da proporcionalidade

Sérgio Augustin, Ângela Margarete Almeida da Silva

Resumo


A constitucionalidade do art. 5.o da nova Lei de Biossegurança tem sido questionada em face da destruição necessária de embriões humanos em pesquisas e terapias para o uso de células- tronco embrionárias. Neste artigo analisa-se, seguindo o pensamento de autores nacionais e estrangeiros, se o dispositivo envolve uma colisão de direitos fundamentais, bem como se compatibiliza meio e fins de maneira adequada e necessária à finalidade apontada pelo agente, garantindo uma relação de proporcionalidade entre o bem protegido e aquele que é atingido. Como resultado desta análise, constata-se que a medida é uma aplicação legislativa do princípio da proporcionalidade.


Palavras-chave


Lei de biossegurança; Célula-tronco; Princípio da proporcionalidade

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Analecta - Guarapuava - ISSN 1518-6520 - Paraná - Brasil

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