O IMAGINÁRIO POÉTICOSOCIAL EM PAUL RICOEUR: MÍMESIS E UTOPIA

Vinicius Sanfelice

Resumo


A mimesis aristotélica é essencial para a teoria da metáfora desenvolvida por Ricoeur ao longo dos anos 1970 em diversos artigos, mais especificamente no livro Metáfora Viva (1975). Quando enaltece a capacidade mimética do homem – que não pode ser confundida apenas com uma capacidade de imitação da natureza – Ricoeur indica o papel inventivo que a arte desempenha enquanto promotora de sentido. A proposta é apresentar os pontos mais discutidos da mímese platônica, ou seja, suas considerações morais e políticas; não pelas considerações em si – mas porque Ricoeur defende que em Platão existe um preconceito com a imagem (como aparência do real) que inicia na filosofia um prejuízo em relação à imaginação que perdurará até a modernidade. Este artigo também discute o elemento fictício do imaginário, especificamente como uma possibilidade do sujeito adotar modelos a partir de fontes fictícias, como projeção, por exemplo. Em Ricoeur, essa capacidade é privilégio da imaginação produtora. Apresenta-se a dialética entre ideologia e utopia tendo como norte o papel da imaginação produtora, direcionado para o futuro, seu papel criativo, mas sem esquecer seus fundamentos conceituais que a transformam numa rica hipótese de trabalho para a fenomenologia.


Palavras-chave


Mímesis. Ricoeur. Utopia. Imaginação.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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