O ROMANCE COMO EXPEDIENTE HERMENÊUTICO: SOBRE A HISTORICIDADE E A SINGULARIDADE DO EXISTENTE HUMANO

Vítor Hugo dos Reis Costa

Resumo


Resumo: Trata-se de realizar uma aproximação entre a hermenêutica de Paul Ricoeur (1913 – 2005) e a concepção de arte romanesca de Milan Kundera (1929-). Desde perspectivas distintas como a hermenêutica filosófica e a prática da ficção, Ricoeur e Kundera se irmanam na compreensão do entrelaçamento entre a existência na modernidade e a conformação da subjetividade. Desse modo, num primeiro momento caberá realizar a aproximação entre os autores desde a acoplagem do conceito kunderiano de paradoxos terminais dos tempos modernos na hermenêutica da consciência histórica de Ricoeur. No segundo momento, a aproximação se dá entre a concepção de subjetividade do romancista e a hermenêutica do si do filósofo. Intenta-se mostrar como a contribuição de Kundera lança novos desafios a teoria da identidade narrativa de Ricoeur e, com isso, a torna ainda mais interessante e pertinente no debate sobre identidade pessoal.

Palavras-chave


Hermenêutica. Teoria do ro.mance. História contemporânea

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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