A poesia na Estética da Duração: uma leitura de Henri Bergson

Vinícius Oliveira Prado

Resumo


Neste trabalho, iremos investigar, a partir da doutrina bergsoniana sobre o tempo e a duração, como se configura a poesia, enquanto um horizonte possível de sua filosofia. Pretendemos discutir como o autor interpreta a noção de instante, a partir de uma matriz aristotélica, e possibilita a sua transformação no interior do seu pensamento. Trata-se de pensar se é possível ver nesta noção alguma funcionalidade no interior de sua teoria sobre o tempo enquanto estofo criador da realidade. Convém adiantar que Bergson parte de uma análise que enxerga neste conceito elementos espacializados que o afastam da real concepção do tempo enquanto duração. Uma vez que a categoria de instante fixa no tempo certo invólucro superficial que o abstrai quantitativamente, pretendemos observar se surge, em contraposição, no bergsonismo, um pensamento que possa vir a considerá-lo, seja tomado enquanto conceito ou imagem, não de forma quantitativa, mas qualitativamente. No caso, o instante poético será a experiência temporal em questão.


Palavras-chave


Bergson; Poesia; Tempo; Duração; Instante.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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