Por que Freud? A resposta de Paul Ricœur

Weiny César Freitas Pinto

Resumo


“Por que Freud?”. Os ecos dessa interrogação filosófica feita por Ricœur no Colóquio de Bonneval, 1960, cuja conferência já anuncia as diretrizes fundamentais da grande obra de 1965, Da interpretação – ensaio sobre Freud, ressoam ainda hoje de forma inquietante. Afinal, o que leva um filósofo ao encontro “perturbador” com a psicanálise? Esse encontro, que coloca em questão não um ou outro tema da filosofia, mas todo o conjunto filosófico, tem suas razões, afirmará Ricœur. Quais são elas? O que precisamente do ponto de vista filosófico levou Ricœur, um filósofo formado pela fenomenologia, pela filosofia existencial, pela renovação dos estudos hegelianos e pelas investigações de tendências linguísticas, a dedicar-se de forma tão intensa à psicanálise? Há duas razões muito precisas, e de particular importância para a filosofia ricœuriana, que explicam o Por que Freud? de Ricœur: o tema da culpabilidade e a possibilidade de uma alternativa à fenomenologia e às filosofias da consciência. O artigo apresenta o desenvolvimento e o sentido dessas duas razões.

Palavras-chave


Freud. Ricœur. Filosofia ricœuriana. Filosofia da psicanálise.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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