IMPLICAÇÕES METAFÍSICAS NA FILOSOFIA DA VIDA DE HANS JONAS

Grégori de Souza, Sandonaity Monteiro Amorim Júnior

Resumo


Em um contexto dominado pelo ideal positivista e materialista, emerge uma consequente negligência em relação às reflexões metafísicas. Essa questão se torna ainda mais premente quando se trata do fenômeno da vida. Sem uma base metafísica sólida que garanta o valor intrínseco desse fenômeno, é altamente provável que ele seja desconsiderado. De fato, o poder tecnológico do homem contemporâneo lhe confere a capacidade literal de manipular e até extinguir o que chamamos de vida. Hans Jonas percebe que a vida transcende a mera materialidade, representando um intricado vínculo entre espírito e matéria. A tentativa de separar esses aspectos no fenômeno da vida é o que, primeiramente, concede aos materialistas a liberdade de desvalorizá-lo e de agir sobre ele sem restrições. Contudo, para criticar essa ideologia materialista, Jonas reconhece a necessidade de confrontar o dualismo que deu origem a esse contexto de desvalorização do mundo orgânico. A fim de alcançar seu objetivo, Jonas argumenta que a vida se autotranscende, abrindo um vasto horizonte de possibilidades e riscos para cada organismo vivo. Por meio de uma revisão bibliográfica, este trabalho se propõe a explorar o pensamento jonasiano, buscando elucidar as implicações metafísicas nas reflexões sobre o valor da vida.


Palavras-chave


Hans Jonas. Metafísica. Vida. Valor. Transcendência.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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