A história da psique no mundo ocidental

Dilson Brito da Rocha

Resumo


No presente exame temos o objetivo de rastrear os motivos que conduziram a cultura ocidental à mudança de acepção e decorrente supremacia da alma (psychḗ), em detrimento do corpo (sôma), passando a ser enfrentados como coisas distintas. Localizando sua gênese em Platão, esse modus operandi coaduna com a maneira como o ocidente produz filosofia, sistemas teológicos e ciência. De qualquer forma, o corpo se converte em um ignoto nos círculos doutos tão logo a semeadura platônica, com o engendramento da alma com escopo epistêmico. Esse dualismo antropológico foi assumido por Agostinho, que o inscreve no cenário da soteriologia, e por Descartes, que, por seu turno, estipula os lineamentos da ciência moderna, uma espécie de religião secular e proselitista que perdura até os tempos hodiernos, erudindo os campos do saber consoante com o paradigma dicótomo, que corresponde à cisão psicofísica.


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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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