Determinação do teor de proteína em genótipos de feijão comum cultivados em diferentes níveis de nitrogênio

Rodrigo Ribeiro Fidelis, Fabricio Henrique Moreira Salgado, Cássia Mara dos Santos Alexandrino, Taynar Coelho de Oliveira Tavares, Raphael Campestrini

Resumo


Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a qualidade nutricional de 40 genótipos de feijão comum cultivados em diferentes níveis de nitrogênio (N) no sul do Estado do Tocantins. Foram feitas determinações dos teores de nitrogênio e de proteína de grãos de feijão, obtido de experimentos sob alto e baixo nível de nitrogênio conduzidos a campo, na estação experimental da Univesidade Federal do Tocantins. A semeadura foi realizada no dia 12 de junho de 2010, formado por dois experimentos. Os grãos foram armazenados em temperatura ambiente por um prazo de nove meses após a colheita; depois desse período os grãos foram levados até o laboratório de solos da Universidade Federal do Tocantins, localizado no campus Universitário de Gurupi, sendo as amostras separadas e moídas. Para avaliar os teores de nitrogênio (N) e proteína bruta (PB), presentes no grão, foi utilizado o método Kjeldahl. Houve variabilidade genética para teor de proteína nas diferentes doses de Nitrogenio (N) aplicadas. O ambiente com maior dose de (N) proporcionou maior teor de proteína no grão. O cultivar IPR Corujinha é recomendado quanto a seu teor de proteína bruta para ser cultivado e consumido por agricultores com pouca tecnologia, pois é capaz de apresentar boa qualidade nutricional mesmo cultivado sob estresse. Os cultivares Aporé, BRS Marfim e Diamante Negro apresentam elevada qualidade nutricional quando cultivados em ambiente ideal.


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris L.; segurança alimentar; proteína; nutrição.

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ISSN 1808-0251 (Print) - Ambiência ISSN 2175-9405 (Online)
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