Mar. Manhã: a apostasia da sensação em Fernando Pessoa

Caio Marcio Poletti Lui Cagliardi

Resumo


“Mar. Manhã” tornou-se um poema invisível no corpus pessoano, relegado a uma apreciação meramente histórica e datada – o limbo destinado à poesia pré-heteronímica. Trata-se, contudo, de um texto seminal: não apenas por ser provavelmente o primeiro poema que tematiza claramente uma sensação (base do sensacionismo pessoano), mas também por germinar uma das categorias oposicionais mais exploradas na poesia de seu autor, a tensão entre o sentir e o pensar. A presente leitura tem por objetivo analisar com especificidade o poema, não sem apontar para os caminhos trilhados a partir de então.


Texto completo:

PDF


Analecta - Guarapuava - ISSN 1518-6520 - Paraná - Brasil

Email - analecta.unicentro@gmail.com