Meta-estudo temático sobre a utilização de ferramentas gerenciais
Thematic Meta-Study on the use of Management Tools
Vagner Horz1, Anderson Betti Frare2 e Débora Gomes de Gomes3
1 Universidade Federal do Rio Grande, Brasil, Mestrando em Contabilidade, e-mail: vagnerhorz@gmail.com
2 Universidade Federal do Rio Grande, Brasil, Mestrando em Contabilidade, e-mail: anderson_betti_frare@hotmail.com
3 Universidade Federal do Rio Grande, Brasil, Doutorado Contabilidade e Administração, e-mail: debora_furg@yahoo.com.br
Recebido em: 14/11/2018 - Revisado em: 10/01/2019 - Aprovado em: 25/01/2019 - Disponível em: 01/04/2019
Resumo
A pesquisa teve por objetivo analisar as ferramentas gerenciais utilizadas nos artigos publicados em um periódico da área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, com estrato Qualis B1, perfazendo um total de 572 artigos, no período de 2005 a 2018, sob a ótica do meta-estudo. A técnica utilizada foi a microanálise, mediante a categorização dos dados. Obteve-se, a partir da análise dos dados 59 ferramentas gerenciais utilizadas. Destas, nove ferramentas representam aproximadamente 67% do total, são elas: atividades de estruturação para custeamento, custeio por absorção, custeio por atividades, custeio variável, custo de oportunidade, precificação, análise financeira e econômica, análise de desempenho e custos para decisão. Os pesquisadores mais prolíferos destas nove ferramentas citadas foram Alceu Souza, Cleci Grzebieluckas e Vecdi Demircan. A maioria dos artigos é de origem nacional, seguidos pelos de proveniência turca, sérvia e chinesa. Encontrou-se tanto ferramentas tradicionais, quanto modernas dentre a evolução temporal analisada, as publicações com análise financeira/econômica prevaleceram sobre as outras no período de 2007 a 2010, as atividades de estruturação para custeamento e custos para decisão passaram a ter maior representatividade a partir de 2014 e o custeio por absorção possui a maior padronização, sendo o único presente em todos os anos.
Palavras-Chave: Ferramentas Gerenciais. Meta-Estudo. Custos.
Abstract
The goal of the research was to analyze the management tools used in the articles published in a periodical of Public Administration and Business, Accounting and Tourism, with Qualis B1 stratum, making 572 articles, from 2005 to 2018, under the aim of the meta-study. The technique used was the microanalysis, through the categorization of the data. From the data analysis, 59 managerial tools were used. Of these, nine tools represent approximately 67% of the total, they are: structuring activities for costing, absorption costing, activity costing, variable costing, opportunity cost, pricing, financial and economic analysis, performance analysis and decision costs. The most prolific researchers of these nine tools cited were Alceu Souza, Cleci Grzebieluckas and Vecdi Demircan. Most of the articles are of national origin, followed by those of Turkish, Serbian and Chinese origin. Both traditional and modern tools were found among the analyzed temporal evolution, publications with financial / economic analysis prevailed over the others in the period from 2007 to 2010, the structuring activities for costing and decision costs became more representative from of 2014 and absorption costing has the highest standardization, being the only one present in all years.
Keywords: Managerial Tools. Meta-Study. Costs
1 INTRODUÇÃO
A ciência contábil conforme Cunha, Barbosa Neto e Dias (2011), é uma área de conhecimento científico e, para tanto, fundamenta-se na publicação de estudos realizados por pesquisadores e, dessa forma, professores, estudantes e pesquisadores interacionam-se e divulgam seus estudos por meio de periódicos, teses, dissertações, anais e atas de congressos. Segundo Rasia, Jaques e Souza (2010), a comunicação científica tem capacidade de difundir o conhecimento e contribuir com a construção de novos saberes.
Sob este aspecto, Walter et al. (2009) analisaram os atores mais relevantes na evolução do campo de produção científica em ensino e pesquisa científica, têm-se estudos como o desenvolvido por Cardoso, Pereira e Guerreiro (2007), que analisou as pesquisas realizadas em contabilidade de custos e Machado, Silva e Beuren (2012), os quais fizeram uma análise da produção científica de custos nas publicações em periódicos nacionais de Contabilidade. No estudo de Santos (2015) foi realizada uma bibliometria sobre os estudos bibliométricos no Congresso Brasileiro de Custos, abrangendo publicações de 2007 a 2013.
Outros autores realizaram pesquisas bibliométricas acerca de determinado tema dentro da contabilidade gerencial e da contabilidade custos. Nos estudos de Rocha et al. (2010) e Moraes Jr, Araújo e Rezende (2013) analisou-se os artigos referentes a Gestão de Custos, sendo o primeiro realizado nas publicações do EnANPAD, de 1997 a 2008, e o segundo no Congresso Brasileiro de Custos, no período de 2007 a 2009. Ensslin et al. (2014) realizaram uma análise bibliométrica sobre o comportamento de custos, utilizando a ferramenta ProKnow-C, de 2000 a 2013, Voese e Mello (2013) analisaram as publicações acerca da gestão estratégica de custos no período de 1994 a 2011, do Congresso Brasileiro de Custos.
A partir das lacunas deixadas pelos estudos anteriores, os quais tratam de diversas análises bibliométricas sobre aspectos de contabilidade de custos e gerencial, neste estudo aborda-se em específico a utilização das ferramentas gerenciais e sua evolução temporal. Este estudo contribui para que os pesquisadores possam constatar o que vem sendo publicado sobre as ferramentas gerenciais, que se tornam imprescindíveis a gestão das organizações, e auxiliam os gestores na tomada de decisão (MARION, 1996).
A necessidade de mensurar, analisar e gerenciar a contabilidade gerencial neste ambiente competitivo e em constante mutação proporcionou impacto também na gestão das empresas que precisaram desenvolver ou obter vantagens competitivas. Uma forma é utilizar ferramentas gerenciais que apresentam abordagens distintas em relação a gestão e têm ajudado as organizações em sua melhoria continua da competitividade (ANDERSON; DEKKER, 2009). Conforme Rasia, Jaques e Souza (2010) considera-se necessário pesquisar as principais ferramentas gerenciais utilizadas pelas empresas e analisá-las de forma comparativa ao apregoado pela literatura.
No contexto da relação existente entre a pesquisa científica, as ferramentas gerenciais e a informação gerada pela contabilidade, insere-se a questão que motivou o presente estudo: Qual a evolução temporal da divulgação de pesquisas que utilizam ferramentas gerenciais? Perante a problemática exposta, surge o objetivo de analisar as ferramentas gerenciais utilizadas nos artigos publicados em um periódico da área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, com estrato Qualis B1, no período de 2005 a 2018, sob a ótica do meta-estudo.
Na concepção de Hofer, Tortato e Schultz (2003) a gestão é fator relevante para as organizações manterem a continuidade dos negócios. Por isso, é importante conhecer os assuntos abordados nas produções científicas sobre esse tema para a compreensão da realidade acadêmica e, também, para possibilitar inferências sobre a situação organizacional das entidades que utilizam tais práticas gerenciais.
Os periódicos, também conhecidos como revistas, e no exterior como journals, de acordo com Meadowns (1998) são uma coletânea de diversos artigos científicos, onde os autores e pesquisadores são os provedores dessas informações. Para Oliveira (2002), a partir da seleção e da publicação dos artigos, os periódicos têm a importante incumbência de promover o avanço da ciência, na medida em que tornam os documentos acessíveis aos demais pesquisadores e estudiosos.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES possui vários métodos para a avaliação dos periódicos, sendo este conjunto de procedimentos denominados por Qualis, que originam uma forma de estratificação, tendo a classificação de importância na forma decrescente, com os seguintes conceitos: A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C. Dentro de cada grande área do conhecimento, existem os próprios requisitos que devem ser cumpridos para a alocação em um destes estratos (CAPES, 2018).
Este artigo encontra-se estruturado em cinco seções, essa primeira abordando aspectos introdutórios como a contextualização, a lacuna e o problema de pesquisa, os objetivos, a justificativa e a contribuição. A segunda seção permeia a revisão da literatura, a terceira contempla os procedimentos metodológicos que delinearam o estudo. Na quarta seção dispõe-se da análise dos resultados, e por último as considerações finais.
2 FERRAMENTAS GERENCIAIS
A produção científica sobre contabilidade gerencial no Brasil, segundo Nascimento, Junqueira e Martins (2010) passou a ter uma maior significância a partir da primeira década do século XXI, com a criação de diversos programas de pós-graduação e com o interesse desta área pelos periódicos. No âmbito internacional, o início da expansão da contabilidade gerencial circundou 1980, passando-se a ter foco exclusivo na área, mediante a criação de novas abordagens de estudo e novos periódicos, específicos do tema (HESFORD et al., 2007).
A contabilidade gerencial possui a finalidade de identificar, mensurar, acumular, analisar, interpretar e comunicar as informações aos gestores, com o intuito de auxiliar na tomada de decisão (HORNGREN; SUNDEM; STRATTON, 2004). Conforme Louderback, Holmen e Dominiak (2000), por meio dela são fornecidas ferramentas úteis aos gestores, visto que é abrangente e concisa, auxiliando na adaptação às alterações ocorridas no meio e externamente. As ferramentas gerenciais podem ser classificadas em tradicionais e modernas, conforme a concepção de Soutes e Guerreiro (2007) e Guerreiro, Cornachione Jr. e Soutes (2011).
A contabilidade gerencial almeja fornecer informações relevantes aos gestores, de forma a auxiliar no processo decisório (ANTHONY; WELSCH, 1981). Corroborando com a assertiva anterior, Horngren, Foster e Datar (2000) citam na finalidade desta mediar e transmitir informações de caráter financeiro e não-financeiro para ajudar os gestores a alcançarem os objetivos da organização.
No contexto da contabilidade gerencial, mediante a utilização da informação contábil, Crepaldi (2012) argumenta que essa possui relevante importância como uma ferramenta de apoio a tomada de decisão, sendo utilizada conforme o grau de necessidade dos gestores ou proprietários. Devido à complexidade das variáveis na tomada de decisão, Kimura e Suen (2003) afirmam a necessidade da utilização de ferramentas gerenciais, com a finalidade de viabilizar este processo.
Para Kaplan (2012), a mensuração dos resultados é essencial na gestão de qualquer organização, visto que analisa a eficiência e o cumprimento de metas, de forma a auxiliar o processo decisório, promovendo ajustes para a readaptação. Neste sentido, Heinrich (2010) discorre acerca da importância das ferramentas gerenciais, as quais subsidiam os gestores para as tomadas de decisão, proporcionando melhorias no desempenho e o crescimento de vantagens competitivas.
Conforme Callado e Callado (2011), a tomada de decisão no âmbito empresarial consiste na escolha de custos alternativos que melhor se ajustem a seus interesses. A identificação e ponderação dos principais aspectos relacionados a determinado contexto têm um importante papel no processo de tomada de decisões, agindo como referência coletora de dados relevantes sobre custos, despesas, mercado e tecnologias.
No âmbito da contabilidade gerencial, a Contabilidade de Custos é uma importante ferramenta que auxilia na tomada de decisão, e fornece informações valiosas aos empresários, como conhecimento de como produzir com menores custos e de como gerir adequadamente na gestão de sua empresa (MARION, 1996). De acordo com Novaes et al. (2009), na gestão, a participação da contabilidade de custos deve observar padrões de eficiência e dos custos das atividades realizadas, possibilitando a composição de orçamentos que atendam o planejamento e o controle do negócio.
Dentro desse ambiente, as ações direcionadas para o acirramento da concorrência, a alocação e a definição de custos como fator estratégico estão levando os empresários a repensar os sistemas de custeio com ênfase na determinação do custo em vista da competitividade na tentativa de diminuir os custos de produção. Esta diminuição pode ser usada de forma estratégica na formação dos preços dos produtos/serviços, aumentando a sua competitividade e facilitando o processo de tomada de decisão (MARION, 2014).
Segundo Souza, Silva e Pilz (2010), a gestão de custos não se resume simplesmente na busca pela redução de custos, mas sim em ações que levem, simultaneamente a isso, melhorar a vantagem competitiva da empresa. Dessa forma, no entendimento de Hofer et al. (2008), a gestão de custos pode ser utilizada como importante instrumento gerencial na condução dos negócios, mas para uma melhor compreensão de sua aplicação torna-se necessário entender as diferenças dos resultados obtidos com aplicações de metodologias tradicionais e de gestão estratégica.
Na contabilidade de custos, Souza e Clemente (2011) aduzem sobre a classificação dos mesmos em duas formas, a primeira quanto a maneira de apropriação aos produtos, sendo direta ou indireta e a segunda referente ao volume de produção, dispostos em fixos e variáveis. Muitas são as ferramentas gerenciais disponíveis pela contabilidade gerencial e de custos, dentre essas, os métodos de custeio, destacam-se na literatura.
Estudos específicos sobre os métodos de custeio foram realizados por Bandeira et al. (2017) e por Abbas, Gonçalves e Leoncine (2012), os primeiros realizaram uma pesquisa com cinco empresas instituídas no sul do Brasil, e constataram que elas não utilizam somente um método de custeio, mas sim uma combinação dentre os métodos para possibilitar maior informação e robustecer a tomada de decisão, assim utilizando também informações provindas de outras fonte, com o intuito de auxiliar os gestores. Os segundos citam que a escolha do método mais adequado deve ser considerada conforme cada tipo de organização e de acordo com as informações que os gestores das mesmas necessitam.
Pesquisas que abordem a utilização de ferramentas gerenciais vêm sendo realizadas periodicamente, essas envolvem objetos específicos e amostras diferentes. Sulaiman, Ahmad e Alwi (2004) pesquisaram o uso de artefatos gerenciais em quatro países asiáticos, segregando-os em ferramentas tradicionais e modernas, constatando que a utilização destas últimas ainda era incipiente. Oyadomari (2008) investigou os fatores que influenciam na escolha de utilizar ferramentas gerenciais em 27 empresas nacionais, notando que os gestores obtêm conhecimento sobre os artefatos mediante consultorias, participação de eventos e afins.
Na pesquisa de Morais, Coelho e Holanda (2014) realizada com controllers das empresas listadas na BM&FBovespa, identificou-se que a utilização continuada e atualizada de ferramentas auxilia para maximizar o desempenho operacional dentre a amostra, considerando-se que o tipo do artefato e sua respectiva atualização tendem a possuir maior relevância para a maximização de valor, em comparação a quantidade de ferramentas gerenciais utilizadas.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Quanto aos objetivos esta pesquisa é descritiva, dado que busca descrever informações essenciais de temáticas de pesquisa na área de ferramentas gerenciais. Quanto aos procedimentos é entendida como uma pesquisa documental, visto que analisou documentos, neste caso artigos científicos. Quanto à abordagem do problema se classifica como quantitativa, pois procurou mensurar informações de forma a sintetizar características do objetivo estudo. Todas estas classificações se amparam nas descrições conceituais de Martins e Theóphilo (2009).
Este estudo, assim como Walter (2010) e Engel (2016) utilizou como objeto de estudo os artigos veiculados no periódico Custos e @gronegócio online, o qual tem por objetivo a publicação e veiculação de trabalhos científicos no que se refere à interface entre custos e agronegócio e mediante um meta-estudo permite-se a obtenção de um panorama sobre as ferramentas gerenciais nas pesquisas publicadas (SOUZA; REINERT; SPROESSER, 2009).
A análise compreendeu 49 volumes que publicou 572 artigos, dispostos a partir da edição de 2005 até a de 2018, completando 14 anos de circulação ininterrupta. Desta forma abrangeu toda a versão eletrônica do periódico. No entanto, este estudo se diferencia dos citados por abranger um período de análise maior e foco na utilização de ferramentas gerenciais nas pesquisas divulgadas.
O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi um check list, o qual se efetivou por meio de uma busca sistemática nos artigos de diversas informações, que foram organizadas em planilha eletrônica para permitir a tabulação dos dados e posterior análise. Os procedimentos seguidos foram embasados nas recomendações de Lakatos e Marconi (2010). A análise dos dados foi elaborada por meio de análise de conteúdo, categorizando as informações e associando-as para síntese dos resultados, conforme o descrito por Bardin (1977).
De posse dos artigos selecionados, foi realizada a análise qualitativa de cada um deles para atingir o estabelecido na pesquisa, por meio da leitura dos artigos e pela comparação com os achados da literatura, utilizando a técnica da microanálise. Segundo Strauss e Corbin (2008), essa técnica permite que o pesquisador aprenda a examinar os dados coletados de maneira a identificar materiais potencialmente interessantes ou materiais analíticos relevantes. Para esses autores, essa análise minuciosa dos dados faz com que os pesquisadores descubram novos conceitos e relações, além de possibilitar o desenvolvimento de categorias sistemáticas em relação a propriedades e dimensões. Essa categorização viabiliza a comparação teórica, identificando similaridades e diferenças entre as propriedades dos objetos pesquisados e a literatura disponível (STRAUSS; CORBIN, 2008).
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Por meio da Análise de Conteúdo, classificou-se as Ferramentas/abordagens Gerenciais de cada artigo publicado no periódico, resultando em 59 diferentes. Para a interpretação dos dados, utilizou-se as Ferramentas que constaram mais de 20 vezes cada, assim obtendo-se nove, as quais abrangem 378 artigos, algo próximo a 70% da população. A Tabela 1 – Ferramentas Gerencias apresenta as ferramentas mais utilizadas com as respectivas quantidades.
Tabela 1 – Ferramentas gerencias
Fonte: dados da pesquisa.
Na Tabela 1 - Ferramentas Gerencias, evidencia-se a maior presença de Custos de Produção (16%), seguidos pelos custos para Decisão (11%), Custeio por Absorção (9%) Análise Financeira Econômica (8%), estes em relação aos 572 artigos. Para a visualização da disposição das ferramentas gerenciais no decorrer dos anos, elaborou-se o Gráfico 1 – Evolução Temporal das Ferramentas Gerencias, o qual demonstra o comportamento das publicações ao longo do tempo, no periódico em questão.
Mediante o Gráfico 1 – Evolução Temporal das Ferramentas Gerencias, observa-se um crescimento linear das publicações que contém como ferramenta os Custos de Produção e Custos para Decisão. Ressalta-se que em 2018 houveram apenas duas edições da revista, até o momento do encerramento da coleta dos dados. Notou-se uma maior padronização na quantidade de publicação ao longo do tempo, no Custeio por Absorção, sendo o único que consta em todos anos. No que tange a Análise de Desempenho, constatou-se uma maior presença a partir de 2014, sendo que nestas a maioria utilizou-se da técnica de Análise Envoltória dos Dados (DEA).
Gráfico 1 – Evolução temporal das ferramentas gerenciais
Fonte: dados da pesquisa.
Nota-se que das nove ferramentas gerenciais, encontraram-se artefatos tradicionais e modernos. O custeio variável e o custeio por absorção são considerados tradicionais, enquanto o custeio ABC, a análise financeira/econômica e os custos para decisão são ferramentas modernas (SOUTES; GUERREIRO, 2007; GUERREIRO; CORNACHIONE JR; SOUTES, 2011).
O custeio por absorção foi a terceira ferramenta mais utilizada e, mesmo sendo considerado um artefato tradicional (SOUTES; GUERREIRO, 2007; GUERREIRO; CORNACHIONE JR; SOUTES, 2011), nota-se a presença em artigos em todos os anos da análise, assim como um significativo aumento de artigos que o utilizam a partir de 2013. Segundo Kee (2008) e Ríos-Manríquez, Colomina e Pastor (2014) o custeio por absorção é o método mais utilizado como fonte de informação gerencial e por ser o mais aceito para fins fiscais.
No que tange ao custeio ABC, Ríos-Manríquez, Colomina e Pastor (2014) citam a necessidade por mais informação gerencial impulsionou o aumento do número de gestores que adotam este método. Corroborando com a assertiva anterior, Gupta e Galloway (2003) enfatizam o auxílio do custeio ABC para as tomadas de decisões, tornando-se uma importante ferramenta gerencial.
Nos custos de produção destacam-se o levantamento de custos em atividades voltadas ao agronegócio, assim como mapeamento de matérias-primas e de custos de forma ampla. Dentre os custos para a decisão, enfatiza-se a questão de custos para a tomada de decisão, como cálculo do payback, margem de contribuição, cálculos de pontos de equilíbrio, mix de produção entre outros.
Em relação as nove ferramentas gerenciais selecionadas anteriormente, identificou-se os principais autores, não se diferenciando autoria de coautoria. Encontrou-se 1.292 autores nas 378 publicações, sendo que muitos tem participação em mais de um artigo. A média de autores por publicação é de três a quatro, semelhante a pesquisa de Engel (2016) e diferenciando-se dos estudos de (CUSTÓDIO; MACHADO; GIBBON, 2016; REZENDE, LEAL; MACHADO, 2015), os quais encontram uma média de dois a três autores por publicação. Os autores que se destacaram pela proficuidade constam no Quadro 1 – Autores Prolíferos.
Quadro 1 – Autores prolíferos
Fonte: dados da pesquisa.
Com base no Quadro 1 – Autores Prolíferos, nota-se que houveram três autores que participaram na publicação de seis artigos cada, assim com cinco autores com cinco publicações, 16 com quatro publicações e os demais com menos disso. No estudo de Engel (2016) e Walter (2010), o qual abrangeu todas as publicações do periódico até meados de 2016, também foi constatado uma proficuidade de Alceu Souza, com maior número de publicações. Nota-se que alguns dos autores com maiores números de publicações são estrangeiros, mas que a maior parte são brasileiros. Ainda referente a nacionalidade dos autores, segue a origem dos artigos, na Figura 1 – Proveniência dos Artigos.
Figura 1 – Proveniência dos artigos
Fonte: dados da pesquisa.
Mediante a Figura 1 – Proveniência dos Artigos nota-se que dos 378 artigos em análise, existe 17 países de origem, no qual a maioria dos artigos é de procedência nacional (68,78%), seguidos pelos de origem turca (12,70%), sérvia (5,02%) chinesa (3,70%) e os demais com menos de 2% cada. No estudo de Engel (2016), utilizando-se do mesmo periódico em questão, os resultados foram semelhantes no que tange a internacionalização de publicações, com igual sequência para os três primeiros países: Turquia, Sérvia e China.
Elaborou-se uma nuvem de palavras com as palavras-chave, instrumentalizando-se com o auxílio do software WordCloud, a qual segue na Figura 2 – Nuvem de Palavras-chave. O objetivo da “nuvem de palavras” ou “nuvem de texto” é facilitar a visualização das informações, e segundo Mcnaught e Lam (2010), por meio da análise das palavras em relação a frequência em que aparecem torna-se proporcional ao tamanho.
Figura 2 – Nuvem de palavras-chave
Fonte: dados da pesquisa.
Por meio da análise na Figura 2 – Nuvem de Palavras-chave, nota-se que o termo que aparece com maior frequência é “Custos”, seguido pelas palavras “Produção”, “Custo”, “Análise”, “Econômica”, “Rentabilidade”, “Viabilidade”, “Agricultura”, “Eficiência”, “Agronegócio” e “Custeio”. Ressalta-se que o tamanho da palavra se torna proporcional a frequência em que consta nas palavras-chave dos artigos selecionados. Em estudo semelhante, Lara e Melo (2016) localizaram as principais palavras dos títulos de artigos que tratavam sobre gestão de custos, setor privado e terceiro setor, encontrando-se destaque para palavras como: “Custos”, “Análise”, “Produção” e “Gestão”.
As informações apresentadas nas tabelas a seguir trazem análises dos temas mais frequentes onde foi utilizada a ferramenta gerencial. Para tanto, a amostra das nove ferramentas teve como recorte as que constaram em mais de 40 publicações, resultando em quatro ferramentas gerenciais. A primeira é apresentada na Tabela 2 – Temas da Análise Financeira/Econômica.
Tabela 2 – Temas da análise financeira/econômica
Fonte: dados da pesquisa.
Por meio da análise da Tabela 2 – Temas da Análise Financeira/Econômica, nota-se como maior temática o Planejamento Econômico Financeiro, e com sete temas que apareceram duas ou mais vezes. Alguns temas foram constatados apenas uma vez, como Alavancagem Financeira, Análise de Desempenho, Custos de Equidade, Decisões de Investimentos, Exportação, Indicador de Desempenho, Matriz SWOT, Mercado Oligopolista, Preservação Ambiental e Terceirização. A seguir encontra-se a Tabela 3 – Temas do Custeio por Absorção.
Tabela 3 – Temas do custeio por absorção
Fonte: dados da pesquisa.
Os Custos na Produção receberam ênfase dentro desta ferramenta gerencial, conforme disposto na Tabela 3 – Temas do Custeio por Absorção. Estes representam cerca de 90% das publicações que utilizaram o Custeio por Absorção. Os demais temas foram: Cadeia Produtiva, Exportação e Competividade. Na sequência aborda-se a próxima ferramenta gerencial, conforme a Tabela 4 – Temas do Custos de Produção.
Tabela 4 – Temas dos custos de produção
Fonte: dados da pesquisa.
De acordo com a Tabela 4 – Temas do Custos de Produção, percebe-se que a maior parte se concentra em Planejamento Econômico Financeiro e Custos na Produção. Os outros, em forma decrescente de quantidade, são: Análise de Desempenho; Cadeia Produtiva; Tributação; Competitividade; Pesquisa Bibliométrica; Gestão Produtiva; Modelos de Integração; Análise de Risco; Custo/Benefício; Controle de Custos; Custos Ambientais; Custo de Transação; Rendimento Produtivo; Departamentalização; Exportação; Gestão de Qualidade; Benchmarketing; Ativo Biológico; Valor Justo e Produção Cientifica. A última ferramenta gerencial em análise encontra-se na Tabela 5 – Temas do Custos para Decisão.
Tabela 5 – Temas dos custos para decisão
Fonte: dados da pesquisa.
Aproximadamente 63% dos temas desta ferramenta gerencial são relacionados a Planejamento Econômico Financeiro ou Custo na Produção, mediante o exposto na Tabela 5 – Temas do Custos para Decisão.
Os demais, respectivamente em ordem decrescente de publicações, são: Análise de Desempenho; Custos na Decisão; Cadeia Produtiva; Precificação; Sistema de Informação de Custos; Pesquisa Bibliométrica; Custo de Capital; Sunk Costs; Controle Gerencial; Custos Ambientais e Sistema de Custeio.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste estudo foi analisar em um periódico da área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, com estrato Qualis B1, as ferramentas gerenciais que foram utilizadas nos artigos publicados entre 2005 e 2018, mediante um meta-estudo. A população compreendeu 572 artigos, e desta encontrou-se 59 ferramentas, sendo que nove destas tiveram uma frequência superior a 20 aparições em publicações, e ainda destes quatro em mais de 40 artigos.
As nove ferramentas que tiveram maior representatividade foram o custeio variável, o custeio ABC, a precificação, a análise de desempenho, o custo de oportunidade, a análise financeiro-econômica, o custeio por absorção, o custeio para decisão e o custo de produção, sendo estes últimos quatro os mais significantes.
Os custos para decisão e o custo de produção foram os que apresentaram maior representação nos últimos anos.
Encontraram-se ferramentas tradicionais e modernas, conforme a disposição estipulada por Soutes e guerreiro (2007) e Guerreiro e Cornachione Jr, Soutes (2011). Por mais que haja essa classificação, encontrou-se representatividade de ferramentas tradicionais em todo o período de análise, com destaque para o custeio por absorção, o qual Kee (2008) e Ríos-Manríquez, Colomina e Pastor (2014) citam que é um dos métodos de custeio mais utilizados pelos gestores.
Dentro da amostra de 378 artigos que contiveram uma das nove ferramentas com maior representatividade, os quais representam aproximadamente 67% da produção científica estudada, os autores mais prolíferos foram Alceu Souza, Cleci Grzebieluckas e Vecdi Demircan, com seis publicações cada, assemelhando-se com o estudo de Engel (2016).
Por meio da nuvem de palavras, constatou-se maiores frequências nas palavras: custos; produção; análise e econômica, de forma semelhante a Lara e Melo (2016). Referente à internacionalização dos artigos publicados no periódico, encontrou-se achados semelhantes ao de Engel (2016), notando-se o destaque para estudos provenientes da Turquia, Sérvia e China.
Na amostra com as quatro ferramentas com maior representação, evidenciou-se os temas encontrados dentre cada. Na análise financeira-econômica e nos custos para decisão, o tema mais representativo foi o planejamento econômico financeiro, no custeio por absorção e em custo de produção foram os custos na produção.
Como sugestão de estudos futuros, asseria profícuo ampliar o horizonte da produção científica analisada, abrangendo outros periódicos e eventos que também abordem acerca do tema. A limitação dessa pesquisa foi no universo estudado, o qual abrangeu somente um periódico, o qual é voltado é área de custos para o agronegócio.
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