Utilização do moodle em curso de graduação em ciências contábeis:
reflexos desse uso
Use of moodle in graduation course in accounting sciences: reflections of this use
Ana Laura Dias dos Santos1, Alexandre Costa Quintana2 e Ana Paula Capuano da Cruz3
1 Universidade Federal do Rio Grande, Brasil, Bacharel em Ciências contábeis, e-mail: analaura.dias@outlook.com
2 Universidade Federal do Rio Grande, Brasil, Doutorado em Controladoria, e-mail: professorquintana@hotmail.com
3 Universidade Federal do Rio Grande, Brasil, Doutorado em Controladoria, e-mail: anapaulacapuanocruz@hotmail.com
Recebido em: 03/05/2019 - Revisado em: 20/02/2020 - Aprovado em: 07/04/2020 - Disponível em: 01/07/2020
Resumo
A evolução tecnológica faz com que a formação dos futuros profissionais se reviste de uma visão ampla e profunda da realidade, neste sentido os métodos de ensino-aprendizagem precisam ser adequados para que ocorra discussões e experimento de novas possibilidades visando um aumento da eficiência e eficácia do ensino. Assim, o presente artigo tem como objetivo analisar de que maneira o Moodle está sendo utilizado no curso de Ciências Contábeis em uma Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul. Em termos metodológicos, desenvolveu-se uma pesquisa do tipo levantamento, com orientação qualitativa e caráter descritivo, e para coleta de dados foi utilizado um questionário. De forma geral, os achados indicam que a percepção dos graduandos quanto à sua interação com a plataforma moodle é bastante positiva. Os respondentes sinalizaram que buscam auxílio de professores e colegas de estudos para sanar dúvidas com a utilização da plataforma. Os estudantes ainda revelaram que a relação de obtenção e aplicação de conhecimento são satisfatórias através do Moodle e há recomendações que os professores explorem diferentes métodos de ensino, uma das prováveis justificativas é atender as diversas maneiras de aprender.
Palavras-chave: Ciências Contábeis. Ensino Superior. Moodle. Métodos de ensino.
Abstract
Technological evolution makes the training of future professionals cover a broad and profound view of reality, in this sense teaching-learning methods need to be adequate for discussion and experimentation of new possibilities aimed at increasing the efficiency and effectiveness of the teaching. Thus, the present article aims to analyze how Moodle is being used in the course of Accounting Sciences at a Federal University of the State of Rio Grande do Sul. Methodologically, a type survey, with qualitative orientation and descriptive character, and to collect data a questionnaire was used. In general, the findings indicate that the students’ perception of their interaction with the moodle platform is quite positive. Respondents indicated that they seek help from teachers and study colleagues to address questions about using the platform. The students still revealed that the relation of obtaining and applying knowledge are satisfactory through Moodle and there are recommendations that teachers explore different methods of teaching, one of the likely justifications is to attend to the many ways of learning.
Key Words: Accounting Sciences. Higher education. Moodle. Teaching methods.
1 INTRODUÇÃO
O avanço da tecnologia propicia constante atualização de informações, com criação de instrumentos que facilitam à vida humana. Nessa perspectiva, a tecnologia se estende aos setores da sociedade, inclusive à educação, instigando a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras, capazes de acompanhar os avanços tecnológicos. Desta forma, cabe também à escola a função de integrar a abrangência da informação e produção do conhecimento, pois a geração de estudantes mudou, apresentando habilidades que não eram notadas em outras gerações, como a utilização de ambientes virtuais para se expressar, se relacionar e produzir fotos e vídeos, ou seja, estão familiarizados com o uso da tecnologia e relacionam-se com facilidade ao uso da linguagem digital (NAKASHIMA E AMARAL, 2006).
Com o crescimento dos ambientes virtuais no setor da educação, para facilitar o ensino, a plataforma de ensino Moodle surgiu em 1999 na Austrália, sendo um software prático, eficaz para ser utilizado em ambiente educativo e colaborativo online, com o intuito de auxiliar o ensino a distância. Atualmente, a plataforma também é utilizada em aulas presenciais como uma página onde os professores conseguem disponibilizar materiais complementares as aulas. A plataforma Moodle pode ser utilizada como um intermediário entre o ensino presencial e a distância (LEGOINHA; PAIS E FERNANDES, 2006).
A velocidade da informação e a evolução tecnológica fazem com que a formação dos profissionais necessite de uma visão completa e profunda da realidade em sua volta, sendo assim os métodos de ensino-aprendizagem precisam ser reformulados para que haja discussão e experimento de novas alternativas visando um aumento da eficiência e eficácia do ensino. As técnicas utilizadas pelos professores deverão ser desenvolvidas após a identificação particular que o grupo (alunos, professores e instituições) apresenta no modo de adquirir conhecimento, assim é interessante que o professor conheça diferentes estilos de aprendizagem para formar ou utilizar em suas aulas para então alcançar objetivos educacionais (SILVA, 2006).
Devido ao cenário em que se encontra a sociedade atualmente, conforme as mudanças que afetam os ramos da sociedade, inclusive a educação, surge a necessidade de novos métodos de ensino-aprendizagem, que tragam ao aluno uma base fundamental para se tornar o profissional que a realidade precisa. Para o novo profissional, o professor deverá exercitar, despertar e construir o desenvolvimento das operações mentais, trazendo a aprendizagem ao tempo em que o estudante está inserido e assim possibilitando, aos mesmos, sensações carregadas de vivência pessoal. Portanto o professor deverá ser estrategista na escolha de melhores ferramentas de ensino (ALVES E ANASTASIOU, 2007).
A evolução do tempo provoca a necessidade, cada vez maior, de integração entre os mundos do conhecimento e das tecnologias, pois atualmente estas áreas estão em crescente expansão, fornecendo uma nova visão aos profissionais e estudantes (MOZZAQUATRO E MEDIDA, 2008). O acesso ao conteúdo disponibilizado nas redes, por exemplo, deixou de ser exclusivo de um computador pessoal (PC). Com o desenvolvimento da internet sem fios (Wi-Fi), o acesso se estendeu às tecnologias móveis, como celulares, notebooks, Tablet, entre outros, permitindo novos modelos educacionais, com aprendizagem através dos dispositivos móveis (MOURA, 2009).
O surgimento de novas tecnologias, no âmbito escolar, está provocando mudanças nos paradigmas relacionados às formas de ensino. Tais mudanças são notadas tanto na forma de apresentação quanto na participação (GOULARTE, WILGES E NASSAR, 2013). Devido a tal influência tecnológica nas metodologias de ensino nas Instituições de Ensino Superior (IES) o presente artigo tem como objetivo analisar de que maneira o Moodle está sendo utilizado no curso de Ciências Contábeis em uma Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul. Neste sentido, questiona-se: Qual o reflexo do Moodle na graduação de Ciências Contábeis?
Várias espécies de computadores, com sensores e softwares estão inseridos em acessórios que se utilizam no cotidiano como os relógios e anéis, facilitando o trabalho doméstico e empresarial. Com o uso da Internet o mundo se transforma em uma plataforma digital onde se interagem em tempo real muitas informações de todo o globo. Para a sala de aula, os recursos tecnológicos fazem com que os alunos agucem o lado criativo na elaboração dos trabalhos e na participação das aulas (CARVALHO, 2016). Portanto o artigo justifica-se pelo fato de as tecnologias estarem ganhando espaço na área do conhecimento, sendo assim necessária a percepção dos reflexos no processo de ensino-aprendizagem. Por outro lado, observa-se que o uso das tecnologias está presente no dia-a-dia do profissional da contabilidade, desta forma, em termos práticos, a utilização de meios tecnológicos desde a graduação parece relevante para que o futuro profissional esteja mais habilitado a exercer as suas funções. Assim, explorar aspectos da teoria que possam contribuir neste processo, também, é uma justificativa para o presente estudo.
O presente estudo está dividido em cinco seções. A primeira é a introdução, em que se destaca o problema de pesquisa. Na sequência, a seção dois traz o referencial teórico, destacando as Tecnologias da Educação, os Métodos de Ensino e o Moodle. A seção três descreve a metodologia de pesquisa e nas seções quatro e cinco apresentam-se a discussão dos resultados e as considerações finais.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Tecnologias da educação
Para Moran (2000) o avanço na educação se dá no inter-relacionamento entre o cotidiano dos aprendizes com o conteúdo abordado, porém o autor destaca algumas dificuldades como: conciliar a extensão da informação, variedades de fontes de acesso, o aprofundamento da sua compreensão, entre outros. Traxler e Dearden (2005) desenvolveram estudos no continente Africano, na região do Quênia, promovendo uma programação para aulas por meio de SMS, em que os alunos recebiam material de guia, sugestões, dicas, resumos, revisão entre outros materiais de apoio. Devido ao baixo custo, a área de cobertura e a tecnologia que atende maior volume dos africanos, o SMS foi o recomendado pelos autores.
Para Nakashima e Amaral (2006), o crescimento da tecnologia se dá pelo grande volume de atualizações nas informações e atrelada ao consumismo há uma proliferação de dispositivos digitais. Os autores evidenciam a utilização de lousas digitais em sala de aula, também indicam que por meio dessas lousas os professores ou os alunos podem interagir utilizando o próprio dedo, abrindo e fechando programas, realizando tarefas e até mesmo desenhando. Para eles, a tinta da caneta é “eletrônica” funcionando com sensores ópticos. Como auxílio à educação, a lousa pode salvar o conteúdo dado em sala de aula como imagens, textos ou vídeos e transformá-lo em arquivo, em que o professor poderá utilizar em outras aulas ou disponibilizar aos alunos.
O estudo realizado por Moreira (2008) mostra a utilização de planilhas online durante as aulas tendo como vantagens apontadas pelos estudantes: publicar na Internet e compartilhar com outras pessoas, poder acessar em qualquer lugar, dando suporte assim, às planilhas convencionais. Como desvantagens, os alunos apontaram que devido a necessidade de acesso à rede, o usuário fica dependente da disponibilidade da internet e da sua velocidade de conexão, requer conhecimento do funcionamento das planilhas e de língua inglesa, além de ter algumas formatações limitadas. Todavia, o mesmo estudo traz a comparação de grau de dificuldade entre planilhas convencionais e online, sendo a planilha online considerada mais difícil pelos alunos.
A pesquisa realizada por Korelo, Prado e Silva (2010) revela que as tecnologias mais utilizadas pelas IES são multimídia, laboratório de informática, portais das IES, lousa eletrônica e tele sala. A pesquisa indica que os alunos tendem a aceitar novos aplicativos e outros tipos de tecnologias, utilizadas em sala de aula, porém tem um custo elevado devido as constantes atualizações. Com o trabalho de Laine, Sedano, Joy e Sutien (2010), observa-se que a educação de forma convencional, tem algumas limitações, pois o aluno fica restrito a perguntar e a responder em conversas curtas, sendo assim a aprendizagem informal está ganhando mais espaço para ajudar na aprendizagem formal.
Bento e Cavalcante (2013) destacam que a maioria dos professores não permite a utilização de celulares em sala de aula, alegando que os alunos não prestam atenção nas aulas, não percebem a didática do aparelho e dificulta o controle por parte dos professores. Já aqueles que permitem o uso do aparelho celular em sala de aula declaram algumas funções permitidas, como o uso da calculadora e fotos ou vídeos que complementam as aulas. Entretanto, a maioria dos professores entrevistados reconhece o celular como recurso pedagógico tendo como justificativa a facilidade de pesquisa e saneamento de dúvidas e sempre destacando o uso consciente do celular. A minoria que desconsidera o celular como recurso pedagógico, defende a utilização de outros recursos tecnológicos como as lousas digitais.
Segundo Carvalho (2016), qualquer atualização de tecnologia afeta a forma como se vê, compreende e faz as coisas, assim tendo a necessidade de aderência das tecnologias no modo de ensinar a nova geração, trazendo o espírito inovador e criativo ao âmbito escolar. Os recursos tecnológicos podem ser aliados à educação desenvolvendo novas habilidades e competências aos alunos, além de incluir a realidade dos alunos que estão inseridos em uma cultura com influência de tecnologias. Tais mudanças refletem no papel do educador no futuro, tendo como desafio a formação destes mais pontuais inserida na realidade multicultural, com novas configurações, linguagens, mídias e tecnologias.
2.2 Métodos de ensino
Mendes (2000) define método de ensino como sendo o modo que interagem os agentes do processo ensino aprendizagem. Segundo o autor, o baixo nível de aprendizado está relacionado aos métodos de ensino praticados em sala de aula, os quais precisam motivar, entusiasmar e fornecer aos alunos boas perspectivas. O experimento realizado por Santos (2003) utiliza como método de ensino a prática, para que os alunos se interessem pelo trabalho que o próprio está realizando, o autor utiliza um “jogo das empresas” em que os alunos têm uma empresa virtual, com planilhas para o funcionamento; o jogo possibilita que o aluno tome as decisões trimestrais necessárias, influenciando-o a pensar em como agir tendo como base as informações presentes e futuras, a ter responsabilidade de seus atos, além de explorar como se portar.
Os métodos de ensino, para Silva (2006), têm que atender os objetivos educacionais, ou seja, o professor terá que se utilizar da estratégia de ensino para provocar alterações na forma do pensar, sentir e agir de seus alunos. Para alcançar tais objetivos, a autora revela que o professor deve considerar três fatores: o tempo, as condições disponíveis e o grupo de alunos envolvidos. Para Alves e Anastasiou (2007) o professor pode usufruir de três recursos para utilizar em sala de aula, sendo eles, expressões técnicas, estratégicas ou dinâmicas. As expressões técnicas são definidas pela arte, ou seja, uma maneira diferente de ensinar, as expressões estratégias são os recursos e meios favoráveis para se explorar o conteúdo e atingir os objetivos, já as expressões dinâmicas referem-se ao movimento e o sentido que o conteúdo deve ser abordado.
Os mesmos autores destacam que a metodologia tradicional – memorização – , hoje mostra-se incompetente para os profissionais, portanto o professor terá que ser estratégico, dando melhores opções de estudo, capazes de fazer os estudantes aperfeiçoarem seu conhecimento. O estudo de Muritiba, Muritiba e Casado (2010) revela que os alunos pesquisados têm maior preferência pelos métodos de ensino, como, discussões, em grupos maiores ou menores, seguido por jogos de empresas e por fim o uso de vídeos. Com menor concentração de aprovações os alunos destacam as opções: questionários, pesquisas e leitura de textos. Conforme Cruz (2011) dentro do grupo de métodos de ensino estão inseridas as estratégias pedagógicas que são o compromisso de transmitir o conhecimento, as habilidades e as técnicas essenciais aos estudantes, estimulando-os a curiosidade para desenvolvimento futuro.
O trabalho realizado por Cruz (2011) mostra que os métodos de ensino são necessários para obter quatro níveis de ensino aprendizagem, os quais são: informação, formação, aplicação e capacitação. A informação é o fornecimento de conteúdos necessários, sendo que a primeira fase se torna muito importante para que possam ser cumpridas as seguintes. A fase de formação estimula o espírito critico dos alunos, portanto o autor considera fundamental que os métodos de ensino sejam voltados à criatividade. A fase de aplicação corresponde a colocar o conhecimento em prática, assim conhecendo como seria o âmbito profissional. Por fim, a fase de capacitação representa um espaço onde o aluno possa perceber e resolver os problemas com o conhecimento adquirido.
No trabalho de Goularte, Wilges e Nassar (2013) foi proposto uma aula dinâmica via Web, onde o aluno fica livre para escolher as aulas e assuntos, o qual em cada tela mostra os objetivos a serem abordados. Segundo a pesquisa realizada no curso de Administração por Souza et al (2013) os alunos do curso optam por aulas dinâmicas, resolvendo atividades e estimulando discussões em grupos, sendo assim, os autores afirmam que os métodos de ensino utilizados pelos professores precisam ser compatíveis para minimizar as dificuldades dos alunos em sala de aula e despertar a vontade de aprender.
Costa, Pfeuti e Casa Nova (2014) destacam que é possível notar que alguns alunos, mesmo em aulas expositivas com provocações por parte dos professores, adotam uma postura passiva esperando uma única resposta concluída pelos docentes, outros discutiram e sanaram dúvidas uns dos outros, conseguindo aplicar e relacionar o conhecimento adquirido e o que já possuíam. Tal atividade instigava o discente a buscar aplicações práticas, na solução de problemas, que se relacionassem com a teoria e as normas aprendidas. Os autores concluíram que, as pessoas têm modos diferentes para aprender, como, ler, ouvir, escrever ou colocando em prática, assim diferente de buscar uma modalidade única seria interessante os professores adotarem mais de uma modalidade para atingir maior volume de alunos.
2.3 Moodle
A plataforma Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment – Ambiente modular de Ensino Dinâmico Orientado ao Objeto) é um sistema de gestão que possibilita que os usuários modifiquem e adaptem conforme suas necessidades devido ao código aberto, o que promove que os programadores possam contribuir com novas aplicações (BOTTENTUIT JR.; COUTINHO, 2007). A plataforma é uma ferramenta tecnológica para auxilio pedagógico, atualmente utilizada por universidades, comunidades, escolas, professores e até mesmo por empresas que disponibilizam algum tipo de formação a seus funcionários. Os autores realizaram um experimento em um laboratório virtual e o Moodle foi a ferramenta utilizada para disponibilizar material extra aula e para saneamento de dúvida por fóruns e chats.
Para Perez et al. (2012), a plataforma Moodle é um sistema que oferece suporte ao ensino, com funções pedagógicas e sociais que possibilitam interação com vários grupos: pesquisadores, professores, alunos, administradores, programadores e usuários do mundo todo. Os autores destacam os recursos disponíveis na plataforma: chat, base de dados, fórum, glossário, laboratório de avaliação, lição, blog, pesquisa, questionário, tarefas e wiki.
Segundo Lisbôa et al. (2009) a plataforma Moodle possibilita uma forma de interação entre professor e alunos, na qual os integrantes ensinam e estudam online. Tal software traz um novo paradigma para aprendizagem, em que os próprios alunos constroem o conhecimento, como atividade social, o indivíduo é influenciado pela cultura e pela interação com outras aprendizagens. Deste modo a plataforma Moodle constitui-se em uma ferramenta que promove a extensão do ensino em ambientes informais, além de desenvolver as competências, portanto redimensionando o papel do aluno e do professor. Para o professor é possível fazer alterações e atualizações rápidas com facilidade de comunicação e para o aluno economia de tempo e aprendizagem personalizada.
A plataforma Moodle possui três estruturas, sendo elas: administrativa (lista de presença, calendários, relatórios entre outros), acadêmica (pesquisa, dicas, roteiro de estudos, entre outros) e de interação (chats, fóruns wikis e e-mail) proporcionando assim, vários canais de comunicação e auxílio na educação (DELGADO; HAGUENAUER, 2010). Segundo a pesquisa realizada pelos autores, os alunos tiveram boa aceitação do sistema para a realização de suas atividades de estudo, destacando o chat e o calendário como os mais utilizados. Outro recurso bastante utilizado pelos alunos foi o fórum de notícia, porém acreditam que se a cada mensagem postada recebessem e-mail seria mais aproveitado, portanto utilizam recursos que possibilitem o retorno mais rápido, como os chats.
Franciscato et. al (2008) desenvolveram um estudo comparativo entre as ferramentas Moodle, TelEduc e Tidia que são utilizadas no ensino. Os alunos consideraram a ferramenta de autoria a Tidia, porém a mais utilizada foi o Moodle. Com a análise didático pedagógica, em que se destaca um ambiente com uma interação nas atividades realizadas entre professores e alunos, sobressai a ferramenta TelEduc. No tocante aos dados técnicos, referentes à segurança do sistema e capacidade de expansão, destaca-se a TelEduc, seguido do Moodle. Para os dados gerais que se caracteriza por envios de arquivos de diversos formatos destaca-se o Moodle seguido por TelEduc e Tidia. Contudo, os autores afirmam que as ferramentas tecnológicas utilizadas para aprendizagem são influenciadas com a interação entre seus usuários.
No trabalho de Mozzaquatro e Medina (2008), foi realizada uma pesquisa com os alunos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) os quais responderam sobre os mecanismos do Moodle; foram avaliadas as características funcionais e não funcionais. Os alunos da UFPel consideram o design, a navegação e a velocidade boas, já os alunos da UFSM, consideram regular. Porém a concentração das respostas sobre interação, de ambas universidades, foi na alternativa bom e muito bom, os alunos destacam como ferramenta de interação mais utilizada, o fórum, seguida de livros (alunos UFPel) e questionários (alunos UFSM).
Com base na pesquisa realizada por Santos (2012), os professores entrevistados utilizam a moodle raramente e apenas em algumas disciplinas para complementar as aulas, como resolução de exercícios e trabalhos extras, além de possibilitar que os alunos consultem os resultados e sanem algumas possíveis dúvidas. O autor destaca que a não utilização da plataforma moodle está relacionada à falta de formação o que causa insegurança por parte dos professores, sendo que dos oito entrevistados apenas dois utilizam chats e um, fóruns, assim os professores não usufruem de todas as ferramentas e do potencial da Moodle. Contudo, a pesquisa revela que os professores entrevistados têm perspectivas positivas para a continuação da utilização da plataforma.
O estudo realizado por Padilha, Vieira e Domingues (2014), mostra que o moodle facilitou os estudos da maioria dos alunos respondentes, alegando que, pelo motivo de não diminuir o tempo à plataforma moodle tem caráter positivo na instituição pesquisada. O mesmo trabalho destaca os recursos ofertados pela plataforma, sendo que o mais utilizado foi à disponibilização de material de apoio as aulas, seguido por chat e, por último, o fórum.
3 METODOLOGIA
Para a construção desta investigação desenvolveu-se uma pesquisa do tipo levantamento, com orientação qualitativa e caráter descritivo. Para coleta de dados foi utilizado um questionário, elaborado pelos autores, o qual continha questões que buscaram avaliar o reflexo das tecnologias como método de ensino, principalmente as ferramentas mais utilizadas da plataforma Moodle. O questionário foi aplicado no 1°semestre de 2019.
A pesquisa teve como população todos os alunos do curso presencial de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) – aproximadamente 400 estudantes. Desse universo, foi obtida uma amostra por conveniência de 241 alunos que responderam o questionário. Para tal levantamento, o questionário foi aplicado presencialmente nas salas de aula. Os alunos levaram em torno de dez minutos para a resolução das treze questões que compõem o questionário. Após a coleta, foi feita uma análise dos dados coletados, para demonstração dos resultados da pesquisa.
Segundo Gil (2008) a pesquisa descritiva se refere aos objetivos, a qual retrata as características das populações, tendo como coleta de dados técnicas padronizadas, sendo elas o questionário e a observação sistemática. O questionário utilizado nesta pesquisa é composto por treze questões, sendo 9 (nove) fechadas e 3 (três) abertas.
Gil (2008) também explica que a pesquisa de levantamento se refere ao procedimento técnico, no qual são realizadas perguntas diretas as pessoas que se deseja conhecer algum tipo de comportamento, após o recolhimento das informações dos integrantes do universo pesquisado é feita uma análise quantitativa para obter as conclusões aos dados.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta seção tem-se a discussão do acerca do reflexo que o uso da plataforma moodle provoca nos métodos de ensino na graduação de Ciências Contábeis de uma universidade federal gaúcha a partir do olhar de 241 estudantes (60% da população) que responderam a um questionário.
Considerando a amostra estudada, 60% tem até 25 anos de idade e 52% utilizam o espaço da universidade e da casa para a realização de atividades extraclasses, tais atividades são realizadas pela maioria no período da madrugada (31%) e noturno (27%).
As Tabelas 1 e 2 demonstram o contato que graduandos tiveram com o Moodle e com cursos EAD antes de iniciar a graduação em Ciências Contábeis.
Tabela 1 - Contato com o Moodle antes da graduação
Fonte: dados da pesquisa
Tabela 2 - Realização de cursos EAD antes da graduação de Ciências Contábeis
Fonte: dados da pesquisa
Conforme a Tabela 1, apenas 28% dos respondentes já havia usado a plataforma Moodle antes de iniciar a graduação – entre esses alunos a maior concentração está na turma matriculada no quarto semestre e a menor na turma matriculada no último semestre. Com base na Tabela 2, em geral os alunos (80%) não realizaram cursos EAD antes de iniciar a graduação de Ciências Contábeis, com maior ocorrência no sétimo semestre e com menor ocorrência no quarto semestre.
A Tabela 3 representa a variação no uso do Moodle referente ao semestre anterior.
Tabela 3 - Variação no uso do Moodle
Fonte: dados da pesquisa
Com exceção dos alunos iniciantes, parte significativa dos estudantes (62%) consideram que o tempo de seus estudos com o uso da plataforma Moodle não apresentou variação, comparativamente ao semestre anterior.
Ainda com relação a variação no uso da plataforma, 24% dos estudantes indicaram que houve redução de utilização do moodle se comparado ao semestre imediatamente anterior ao atual.
A tabela 4 evidencia a frequência de acesso a plataforma Moodle.
Tabela 4 - Frequência no acesso ao Moodle
Fonte: dados da pesquisa
Conforme a Tabela 4, mais da metade dos discentes (60%) acessam a plataforma Moodle algumas vezes por semana, com maior aglomeração com os iniciantes do curso. Nos quinto e sexto semestres, a maior concentração de estudantes se dá entre aqueles que acessam a plataforma diariamente.
A tabela 5 mostra a opinião dos graduandos com a interferência do Moodle em seu aprendizado.
Tabela 5 - Interferência do Moodle na aprendizagem
Fonte: dados da pesquisa
Em conformidade com a Tabela 5, entre os pesquisados 74% afirmam que sua aprendizagem com o uso do Moodle foi facilitada, 25% dizem que não houve variação e apenas 1% acreditam que sua aprendizagem foi dificultada com a utilização da plataforma. Esse resultado vai ao encontro do estudo de Padilha, Vieira e Domingues (2014), em que os alunos também avaliaram que a plataforma facilitou os estudos em função do aproveitamento do tempo e do acesso à conteúdos a qualquer momento.
As Tabelas 6 e 7 apresentam a colaboração entre usuários e os meios de auxílio com o uso do Moodle.
Tabela 6 - Colaboração entre usuários
Fonte: dados da pesquisa
Tabela 7 - Meios para auxílio do uso do Moodle
Fonte: dados da pesquisa
De acordo com a Tabela 6, 53% dos respondentes acreditam que há uma colaboração (ou seja, os usuários se ajudam) entre os usuários (colegas e professores) da plataforma Moodle, como tal colaboração as respostas mais apontadas foram: a facilidade no acesso ao material postado pelo professor e a comunicação gerada entre aluno e professor para sanar dúvidas. A maioria dos alunos precisa de auxílio para o uso da plataforma (Tabela 7), 52% procuram ajuda dos professores e 21% buscam o apoio dos colegas de estudo.
Segundo Franciscato et. al (2008) as ferramentas tecnológicas utilizadas para a aprendizagem são influenciadas pela interação de seus utilizadores. A partir da análise das tabelas, os respondentes afirmam que há uma colaboração entre os usuários e buscam auxílios com professores e com colegas de estudos, logo os alunos que utilizam a plataforma dispõem de uma interação com os outros utilizadores, influenciando as ferramentas tecnológicas.
A Tabela 8 indica como os estudantes relacionam o conhecimento com a plataforma Moodle.
Tabela 8 - Relação entre o conhecimento com a plataforma
Fonte: dados da pesquisa
Os estudantes que reconhecem os conteúdos estudados anteriormente, equivalem a 82%, os que relacionam os conhecimentos adquiridos com conhecimento que já possuíam correspondem a 77%, os graduandos que aplicam conhecimento que já possuíam é igual a 62%, os que praticam análise dos problemas equivalem a 53%, os que exercitam a capacidade de fazer julgamento baseados em normas corresponde a 51%, os que reorganizam, de forma criativa, conhecimentos que já possuía é igual a 66%.
Fundamentado pela pesquisa de Costa, Pfeuti e Casa Nova (2014) em que após uma aula expositiva havia grupos passivos, os quais esperavam as respostas, diferente de outros que buscavam e aplicavam o conhecimento que já possuíam e exercitavam a soluções de problemas com teorias e normas. Conforme a Tabela 8, a plataforma Moodle tem uma relação satisfatória com o conhecimento. Esse achado é relevante para o processo de ensino aprendizagem como um todo, pois os professores podem explorar as ferramentas existentes na plataforma, já que os estudantes têm diferentes estilos de aprendizagem e apresentam preferências variadas.
A seguir, o Gráfico 1 evidencia a avaliação da plataforma Moodle
Gráfico 1 – Avaliação do Moodle
Fonte: dados da pesquisa
Quanto a avaliação do moodle, os alunos dos dois primeiros semestres avaliam com nota máxima a frequência com a qual os professores utilizam o Moodle, a acessibilidade, o uso, a navegação e a disponibilização de links da plataforma. Apenas ficando com avaliação mediana o apoio da equipe de suporte da plataforma Moodle.
Com o passar dos semestres, os alunos conceituam como mediano os itens da plataforma. A partir do quinto semestre os alunos aumentam para notas máximas, principalmente na acessibilidade e no uso da plataforma.
A partir da pesquisa realizada por Mozzaquatro e Medina (2008), o Moodle para as universidades pesquisadas foi bem-conceituado.
Os autores, destacaram os mecanismos design, navegação e velocidade. A partir do Gráfico 1, percebe-se no presente estudo que os itens que têm melhor avaliação dos alunos são a acessibilidade, o uso da plataforma e a navegação.
O Gráfico 2 demonstra como os métodos de ensino com o uso no Moodle são explorados pelos professores, durante a graduação.
Gráfico 2 – Métodos de ensino com o uso do Moodle
Fonte: dados da pesquisa
O Gráfico 2 ilustra que os estudantes entendem que os métodos de ensino mais explorados na plataforma Moodle durante a graduação, dentre todas as turmas pesquisadas foram a leitura de textos e questionários. Por outro lado, os menos utilizados foram considerados vídeo aula e discussões, com predominância dos alunos da segunda metade da graduação.
Os dados da primeira metade mostram que tais recursos têm uso médio, como utilização mediana, por exemplo, para realização de pesquisas.
Esse resultado contrapõe o estudo de Muritiba, Muritiba e Casado (2010) que dizem que os alunos têm preferencias por discussões e vídeos aulas e menor simpatia por questionários, pesquisas e textos.
A Tabela 9 indica os recursos mais utilizados pelos respondentes.
Tabela 9 - Recursos do Moodle
Fonte: dados da pesquisa
Conforme a Tabela 9, o recurso mais utilizado da plataforma moodle, independente do semestre no qual o estudante está matriculado, foi a postagem de material. Na sequência, o texto coletivo e o relatório e revisão foram os mais citados na 2ª posição. Já os chats tiveram maior predominância na 3ª posição entre os recursos mais utilizados.
Os alunos classificam os recursos da plataforma Moodle de modo positivo, porém apenas conseguem classificar a postagem de material porque é o mais utilizado durante a graduação, alegando que os demais são poucos explorados ou nunca utilizados, sendo que Santos (2012) explica que os professores não utilizam e exploram todas as ferramentas do Moodle por falta de formação e insegurança.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando os dados obtidos com este artigo, entende-se que os resultados da pesquisa mostraram que os alunos de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) consideram que a ferramenta reflete positivamente em estudos acadêmicos, sendo que a maioria teve o primeiro contato com a plataforma quando ingressaram no curso de Ciências Contábeis.
De forma geral, os achados indicam que a percepção dos graduandos quanto à sua interação com a plataforma moodle é bastante positiva. Os respondentes sinalizaram que buscam auxílio de professores e colegas de estudos para sanar dúvidas com a utilização da plataforma. Os estudantes ainda revelaram que a relação de obtenção e aplicação de conhecimento são satisfatórias através do Moodle e há recomendações que os professores explorem diferentes métodos de ensino, uma das prováveis justificativas é atender as diversas maneiras de aprender.
Os resultados evidenciam que na opinião dos alunos os professores frequentemente utilizam a plataforma em suas disciplinas. Os estudantes também avaliam favoravelmente o uso, a acessibilidade e a navegação do Moodle, porém destacam que falta a exploração do apoio da equipe de suporte do Moodle e da ergonomia (disponibilização de links) da plataforma.
Os dados mostram que os recursos mais utilizados no Moodle são as postagens de materiais e muitos alunos relatam que não conseguem opinar sobre os outros recursos por serem raramente ou nunca utilizados pelos professores. Dessa forma, verifica-se que os docentes do curso de graduação em Ciências Contábeis estudado fazem uso da plataforma moodle preponderantemente como um repositório de materiais, o que indica que os recursos tecnológicos do ambiente virtual de aprendizagem são subutilizados. Esse achado é relevante e representa um alerta ao corpo docente, tendo em vista sua importância à aprendizagem dos discentes, haja vista que a utilização e conhecimento de todas as ferramentas de ensino que são oferecidas pela plataforma pode facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Assim, é importante que os docentes utilizem diferentes recursos para transmitir conhecimento.
A pesquisa revela que os graduandos utilizam durante a graduação a leitura de textos e questionários pelo Moodle e não são tão explorados as discussões e vídeos aulas. Porém há indícios que os alunos têm mais afinidade por vídeos aulas e discussões e menos por questionários, pesquisas e textos. Desta forma, evidencia a possibilidade de os professores utilizarem os métodos de ensino vídeos aulas e discussões, existentes na plataforma, podendo ser essa a justificativa de melhor aceitação e aproveitamento, pelos alunos, da plataforma Moodle.
As limitações do estudo estão no grupo pesquisado, pois se refere a uma instituição especifica, dificultando a generalização dos resultados. Como sugestão para estudos futuros, seria importante conhecer a visão de estudando de instituições privadas sobre o uso do moodle e outras plataformas virtuais que de alguma forma possam colaboram no processos de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALVES, L. P.; ANASTASIOU, L. G. C. Processos de Ensinagem na Universidade: Pressupostos para Estratégicas de Trabalho em Aula. 3 ed. Joinville, 2007.
BENTO, M. C. M.; CAVALCANTE, R. S. Tecnologias Móveis em Educação: O Uso do Celular na Sala de Aula. ECCOM, v.4, n.7, p.113-120, 2013.
BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO, C. P. Projecto e Desenvolvimento de um Laboratório Virtual na Plataforma Moodle. V Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. Universidade do Minho, 2007.
CARVALHO, L. A. Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’S) e a Sala de Aula. Perspectivas Online Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, v. 6, n. 17, p. 22-30, 2016.
COSTA, S. A.; PFEUTI, M. L. M.; CASA NOVA, S.P.C. As Estratégias de Ensino-Aprendizagem Utilizadas Pelos Docentes e sua Relação com o Envolvimento dos Alunos. Revista Evidenciação Contábil e Finanças, João Pessoa, v.2, n.1, p.59-74, 2014.
CRUZ, J. M. N. Economia Política II: Extractos do Relatório Sobre o Programa, os Conteúdos e os Métodos de Ensino. Revista da FDUP, v.A, n.1, p.399-459, 2011.
DALFOVO, M. S.; LANA, R. A.; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p. 01-13, 2008.
DELGADO, L. M. M.; HAGUENAUER, C.J. Uso da Plataforma Moodle no Apoio ao Ensino Presencial: um Estudo de Caso. Revista Educa Online, v.4, n.1, p.11-26, 2010.
FRANCISCATO, F. T.; RIBEIRO, P. S.; MOZZAQUATRO, P. M.; MEDINA, R. D. Avaliação dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem Moodle, TelEduc e Tidia – Ae: um estudo comparativo. CINTED UFRGS, v.6, n.2, p.1-10, 2008.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOULARTE, F. B.; WILGES, B.; NASSAR, S. M. Uma Proposta de Material Didático Segundo as Características do m-learning. Cinted Ufrgs, Porto Alegre, v.11, n.3, p.1-10, 2013.
KORELO; J. C.; PRADO, P. H. M; SILVA, D. M. L. Escolha adoção de tecnologias de informação e comunicação na educação. Revista de Administração e Inovação, v. 7, n. 2, p. 80-103, 2010.
LAINE, T. H., SEDANDO, C. A., JOY, M., SUTINEN, E. Critical Factors for Technology Integration in Game-Based Pervasive Learning Spaces. IEEE Transactions on Learning Technologies, v.3, n.4, p.294-306, 2010.
LEGOINHA, P.; PAIS, J.; FERNANDES, J. O Moodle e as Comunidades virtuais de aprendizagem. VII Congresso Nacional de Geologia, Anais... Portugal, 2006.
LISBÔA, E. S.; JESUS, A. G.; VARELA, A. M.; TEIXEIRA, G. H.; COUTINHO, C. P. LMS em Contexto Escolar: estudo sobre o uso do Moodle pelos docentes de duas escolas no Norte de Portugal. Revista EFT, v.2, n.1, p.44-57, 2009.
MENDES, J. B. Utilização de Jogos de Empresas no Ensino de Contabilidade – Uma Experiência no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia. Revista Contabilidade Vista e Revista, v.11, n.3, p.23-41, 2000.
MORAN, J. M. Ensino e Aprendizagem Inovadores com Tecnologias. PGIE UFRGS, Porto Alegre, v.3, n.1, p.137-144, 2000.
MOREIRA, L. C. G. Planilhas Convencionais e On-line: Um Estudo Comparativo para o Ensino na Graduação. 143 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Matemática, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2008.
MOURA, A. Geração Móvel: Um Ambiente de Aprendizagem Suportado por Tecnologias Móveis para a “geração polegar”. VI Conferência Internacional de TIC na Educação, Anais... Universidade do Minho, p.50-78, 2009.
MOZZAQUATRO, P. M.; MEDINA, R. D. Avaliação do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle Sob Diferentes Visões: Aspectos a Considerar. Cinted Ufrgs, Porto Alegre, v.06, n.02, p.1-10, 2008.
MURITIBA, P. M.; MURITIBA, S. N.; CASADO, T. Personalidade e Preferência por Métodos de Ensino: Um com Graduandos em Administração. FACES, v.09, n.02, p.65-85, 2010.
NAKASHIMA, R.H.R.; AMARAL, S. F. A linguagem audiovisual da lousa digital interativa no contexto educacional. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.8, n.1, p. 33-50, dez. 2006.
PADILHA, C. K.; VIEIRA, C. C. N.; DOMINGUES, M. J. C. S. Ambiente Virtual de Aprendizagem: o Moodle e sua utilização por acadêmicos. Revista da UNIFEBE, n. 14, p.73-87, 2014.
PEREZ, G. et al. Tecnologia de informação para apoio ao ensino superior: o uso da ferramenta Moodle por professores de ciências contábeis. Revista de Contabilidade e Organizações, São Paulo, v.6, n.16, p.143-164, 2012.
SANTOS, J. R. A Moodle nas práticas pedagógicas de uma escola básica: realidade ou ficção na inserção das TIC em sala de aula. Revista EFT, v.5, n.1, p.72-83, 2012.
SANTOS, R. V. “Jogos de Empresas” aplicados ao processo de Ensino e aprendizagem de Contabilidade. Revista Contabilidade e Finanças, São Paulo, n.31, p.78-95, 2003.
SILVA, D. M. O Impacto dos Estilos de Aprendizagem no Ensino de Contabilidade na Fea-RP/USP. 169 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, USP, 2006.
SOUZA, G.H.S. et al. Estilos de Aprendizagem dos Alunos Versus Métodos de Ensino dos Professores do Curso de Administração. RACE, v.12, n.3, p.9-44, 2013.
TRAXLER, J., & DEARDEN, P. The potential for using SMS to support learning and organisation in Sub-Saharan Africa. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/John_Traxler/publication/242715566_The_Potential_for_Using_SMS_to_Support_Learning_and_Organisation_in_Sub-Saharan_Africa/links/02e7e5321e55e3483a000000.pdf>. Acesso em 10 nov. 2017.
Direitos autorais 2020 Ana Laura Dias dos Santos, Alexandre Costa Quintana, Ana Paula Capuano da Cruz
Revista Capital Científico – Eletrônica (RCCe) Rua: Padre Salvador, 875 – Bairro Santa Cruz CEP: 85015-430 Guarapuava-Paraná-Brasil Campus Santa Cruz – Editora UNICENTRO ISSN 2177-4153 (Online)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.