Além do teste de Turing: Em busca de uma definição razoável e testável de consciência

Carlos Luciano Montagnoli

Resumo


Neste artigo, discutimos a questão da possibilidade de se produzir uma inteligência artificial. Começamos chamando a atenção para o fato de que uma solução para tal questão deve, necessariamente, passar pela obtenção de uma definição de inteligência. Passamos, então, a considerar definições possíveis de inteligência, e, ao fazermos isso, distinguimos, como costumeiramente faz a literatura acerca desse assunto (com exceção, talvez, para o que chamamos de IA média), três tipos de inteligência artificial (IA), que chamamos, respectivamente, de IA fraca, IA média e IA forte. Observamos, na sequência, que a solução da questão da possibilidade é trivial no caso da IA fraca, e nos concentramos nos casos da IA média e da IA forte. Fazemos, então, uma análise crítica de possíveis definições de autoconsciência, com base em alguns critérios, como testabilidade e intuitividade. Encerramos propondo uma definição de autoconsciência que consideramos capaz de suportar a crítica com base nos critérios mencionados, e, empregando tal definição, concluímos que os conceitos de IA média e IA forte se confundem, e que a questão da possibilidade deve permanecer em aberto sempre, ou até que seja produzido um agente artificial capaz de satisfazer a definição de autoconsciência que propusemos.

Palavras-chave


inteligência artificial. autoconsciência. possibilidade. testabilidade. intuitividade

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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