Melhoramento moral: um avanço ou um retrocesso?

Marcelle Coellho do Rosário

Resumo


Dentre as diversas possibilidades de melhoramento humano perseguidas pelas tecnologias emergentes (Nanociência, Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Ciências Cognitivas - NBIC) a que acena para o melhoramento moral do homem tem causado debates calorosos em seguimentos diversos. O cenário é tentador: poder elevar os níveis de empatia emocional, justiça, filantropia e, por que não dizer, de humanidade, através das NBIC é magnífico, poderia ser a “salvação da raça humana”. De outra sorte, qualquer descuido nas etapas de viabilização poderia significar uma nova ordem de opressores, uma nova ordem de oprimidos, o que representaria um retrocesso moral. Frente ao exposto, pretende o presente artigo parametrizar (momentaneamente) os conceitos de melhoramento humano e de melhoramento moral, e extrair das correntes transumanista e bioconservadora – ambas em suas versões mais duras –   argumentos relativos à maneira pela qual as NBIC que objetiva o melhoramento moral deva (ou não) ser ministrada à sociedade e perguntar se, de fato, seriam elas por nós desejadas.


Palavras-chave


Melhoramento humano. Melhoramento moral. Filosofia moral.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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