Nietzsche entre a ciência e a crítica dos fenômenos morais

Abraão Lincoln Costa

Resumo


O presente trabalho tem por interesse apresentar uma discussão sobre a filosofia de Friedrich Nietzsche, no tocante às verdadeiras origens dos fenômenos morais que circunda as obras de Humano, Demasiado Humano e Para Além de Bem e Mal. Ao obedecer essa análise, é mostrado que a primeira obra apresenta uma possível filiação do filósofo alemão com a ciência, de modo a se concluir dessas influências não apenas a sua tentativa de combater à metafísica, mas também a sua aproximação com alguns nomes que o auxiliaram nesse combate, tais como Augusto Comte, Darwin e Paul Rée. Já na segunda obra, é verificada a possibilidade do seu conteúdo não seguir exatamente a mesma tendência metodológica de Humano. A tese proposta será a de que Nietzsche rompeu radicalmente com o método científico para colocar em seu lugar o método crítico para a investigação da origem dos fenômenos morais, com o qual pretende problematizar a maneira como os valores adquiriram evidência por si, ou seja, como um mero valor se tornou “valor em si”, categoricamente posto. A certeza disso estaria na radical mudança de suas concepções de história e psicologia no exame da origem da moral.


Palavras-chave


Nietzsche. Ciência. Metafísica. Método. Fenômenos morais

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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