Consciência em Franz Brentano

Gabriel Lemes Duarte

Resumo


O objetivo desse artigo é expor a teoria da consciência de Franz Brentano de acordo com as suas obras Psicologia de Aristóteles (1867) e Psicologia do Ponto de Vista Empírico (1874). Brentano visa lidar com o problema da consciência de nossos próprios estados psíquicos, por exemplo, de que vemos, ouvimos, desejamos, pensamos, etc. Brentano propõe em 1867 uma teoria da consciência como sentido interno, sugerindo a existência de um sentido especial cujo objeto é a percepção enquanto tal. Essa teoria contém dois problemas que serão reconhecidos em 1874: (i) a aceitação de um sentido interno conduz a uma complexidade infinita de atos que parece ser evitada somente a partir da aceitação de fenômenos psíquicos inconscientes; (b) e ela conduz a uma duplicação e uma eventual complexidade infinita do conteúdo do fenômeno psíquico. Brentano propõe em 1874 uma teoria da consciência que rejeita essa complexidade infinita sem, contudo, admitir a existência de fenômenos psíquicos inconscientes, de acordo com a qual a consciência de algo como objeto e a consciência dessa consciência não são fenômenos psíquicos distintos, mas dois momentos de um fenômeno psíquico unitário.


Palavras-chave


Franz Brentano; Consciência; Inconsciente

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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