Obra de Arte e Indústria Cultural: um Triálogo entre Walter Benjamin, Theodor Adorno e Max Horkheimer

Jan Clefferson Costa de Freitas

Resumo


Este artigo apresenta uma análise e descrição das perspectivas de Walter Benjamin, Theodor Adorno e Max Horkheimer sobre a interseção entre as artes de vanguarda e a mercantilização cultural. Benjamin, ao investigar a reprodutibilidade técnica, alertou para os efeitos da massificação e comercialização das obras de arte, além de ressaltar a perda da aura e a transformação das criações estéticas em meras mercadorias. Por sua vez, Adorno e Horkheimer destacaram o impacto corrosivo da indústria cultural nas ações criativas e na sociedade, bem como reconheceram que a busca pelo lucro e a padronização das obras comprometem sua capacidade emancipatória. No entanto, os filósofos em destaque também apresentaram perspectivas de resistência aos ditames do capitalismo, ao mesmo tempo que enfatizaram a importância da reflexão crítica e da preservação da autenticidade na atividade estética. Ao integrar as três diferentes concepções que se locupletam, através de uma metodologia analítico-descritiva que aglutina revisão bibliográfica, leitura aproximada e escrita criativa, o presente trabalho pretende contribuir para um entendimento mais profundo das dinâmicas culturais e para o desenvolvimento de um pensamento revolucionário sobre o papel das ações criativas na contemporaneidade.


Palavras-chave


Indústria Cultural. Obra de Arte. Reprodutibilidade Técnica.

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ISSN 2179-9180

 

 

 
 
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