ANÁLISE ECONÔMICA DE PLANTIOS DE PINUS ELLIOTTII
ECONOMIC ANALYSIS OF PINE PLANTATIONS
EDSON ROBERTO MACOHON
Universidade Estadual do Centro-Oeste
E-mail: emacohon@unicentro.br
CARLOS EDUARDO FACIN LAVARDA
Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail: elavarda@gmail.com
GABRIEL DE MAGALHÃES MIRANDA
Universidade Estadual do Centro-Oeste
E-mail: gmiranda@unicentro.br
AUGUSTINHO BERNAZ
Institucional do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater/PR
E-mail: augbernaz@bol.com.br
RESUMO
O trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade econômica de um empreendimento florestal implantado no ano
de 2008. A simulação realizada em 2011 foi baseada na comparação dos valores projetados e realizados. Os
valores atualizados para este período tiveram como base o valor de mercado. O primeiro desbaste ocorrerá em
2016, nono ano do projeto. As receitas foram calculadas com base nas projeções de produção e nos preços
praticados por empresas do município de Irati/PR, sob a forma de venda da madeira em pé. As estimativas de
produção volumétrica dos desbastes e do corte final foram obtidas com o uso do software Sispinus, da Embrapa.
Os critérios das avaliações econômicas utilizados neste estudo foram o Valor Presente Líquido (VPL), o Valor
Periódico Equivalente (VPE), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e a Razão Benefício/Custo (B/C). Os cálculos
foram projetados a partir da taxa de juros de 6,75% ao ano. Os resultados obtidos, VPL de R$ 2.745,67, VPE R$
254,16, TIR   de   8,62%  e  B/C   de  R$  1,33,   indicam reduzida margem de   folga  em relação aos limites de
viabilidade. Desta forma, denota-se que a viabilidade econômica do empreendimento pode ser comprometida a
partir de quaisquer variações de mercado, climáticas e proliferação de pragas.
Palavras-chave: Reflorestamento; Pinus elliottii; Viabilidade econômica.
ABSTRACT
The study aims to analyze the economic viability of a forestry project implemented in 2008. The simulation
conducted in 2011 was based on a comparison of the projected and realized values. The updated values for this
period were based on the market value. The first thinning will occur in 2016, the ninth year of the project.
Revenues were calculated based on projections of production and the prices charged by companies of Irati/PR
city, in the form of the sale of standing timber. The volumetric production estimates of thinnings and final cut
were obtained using the Sispinus software of the Embrapa. The economic evaluation criteria used in this study
were the Net Present Value (NPV), the Periodic Value Equivalent (VPE), the Internal Rate of Return (IRR) and
Benefit/Cost Ratio (B/C). The calculations were projected from the interest rates of 6.75% per annum. The
results, NPV of R$ 2,745.67, EVP R$ 254.16, IRR of 8.62% and B/C of R$ 1.33, indicate reduced margin of
slack in the limits of viability. Thus, it denotes that the economic viability of the enterprise may be committed
from any market and climate fluctuations and pest proliferation.
Keywords: Forestry project; Pinus elliottii; Economic viability.
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1 INTRODUÇÃO
Até as primeiras décadas do século XX, em virtude das grandes extensões de florestas
nativas, equivocou-se que a fonte de recursos florestais é inesgotável. Porém, a ausência de
alternativas de matérias-primas economicamente viáveis, repercutiu no aumento da demanda
por estes recursos. A exploração das florestas reduziu significativamente a cobertura florestal
nativa. Um exemplo disso é a Mata Atlântica que conta com aproximadamente 7% de sua área
original coberta (LAGOS; MULLER, 2007).
Em contrapartida, no período entre 1965 a 1988, a política de incentivos fiscais ao
reflorestamento,   proporcionou   crescimento   significativo   de   áreas   reflorestadas   no   país.
Devido   ao   rápido   crescimento,   à   qualidade   da   madeira   e   adaptação   ao   clima   e   solo,
principalmente   nas regiões  sul   e   sudeste, o  pinus  e   o  eucalyptus  foram   as   culturas   de
reflorestamento que mais se destacaram (VALVERDE et al., 2005).
O desenvolvimento dos plantios florestais se tornou atraente para investimentos, há
demanda crescente por materiais de florestas plantadas (MOREIRA et al., 2014). No Brasil,
mais de 1/3 de toda a madeira produzida destina-se à produção de celulose. A outra parte é
consumida   pela   produção   de   lenha,   serrados,   carvão   vegetal,   painéis   industrializados   e
compensados (ABRAF, 2012).
O  setor  florestal  brasileiro contribui substancialmente  para  a  geração  de  tributos,
divisas e empregos. Assim como, promove a integração de diversas cadeias produtivas do
agronegócio e, consequentemente, tem efeito multiplicador de caráter financeiro e econômico,
nas esferas micro e macroambientais (CARVALHO; SOARES; VALVERDE, 2005).
Contudo,  no  Brasil,   o  setor  florestal   é cercado   de   antagonismos, a   rentabilidade
auferida  se contrapõe à  equivalência de 5florestas  plantadas, menos de  1% do  território
nacional. Diante da alta produtividade de florestas plantadas e a dimensão da área disponível
para novos projetos, a Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo Brasileiro visualiza
este cenário como uma oportunidade para a expansão de empreendimentos florestais (IBGE,
2012).
Os projetos de reflorestamento,  independente da espécie plantada, caracterizam-se
pelo   elevado risco  técnico   e   econômico  que estão   sujeitos.   Os riscos   estão associados,
principalmente, ao horizonte do planejamento de longo prazo. Neste ciclo, as intempéries
climáticas,   incêndios,   ataques   de   pragas,   ocorrências   de   doenças,   sinistros,   ameaças   de
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mercado,   podem   comprometer   a   viabilidade   e   a   consequente   atratividade   do   projeto
(VALVERDE et al., 2005).
Conforme   Souza  et   al.  (2007),   os   custos   mais   expressivos   são   verificados   nos
primeiros períodos dos projetos florestais. Especificamente, atividades de preparação da área,
aquisição   de   mudas,   plantio,   combate   as   formigas   etc.   Nos   períodos   subsequentes,   são
observados os custos de manutenção, que envolvem as atividades necessárias à consolidação
do plantio. Os custos passam a se reduzir quando as árvores alcançam altura suficiente para as
plantas daninhas não representar ameaças. Assim, a frequência e intensidade das atividades de
manutenção são reduzidas. 
As receitas, de outro modo, ocorrem nos períodos intermediário e final do projeto. Os
desbastes da madeira, período intermediário, são provenientes de árvores finas ou defeituosas,
que   proporcionam   volume   relativamente   pequeno,   com   receitas   pouco   expressivas.   No
entanto,   no   corte   final,   as   árvores   têm   maior   porte,   geram   receitas   significativamente
superiores, conforme vislumbrado por Souza et al. (2007).
Diante desses contrastes, a análise de viabilidade econômica para plantios florestais
torna-se imprescindível. Assim, a partir de indicadores financeiros e econômicos, a presente
pesquisa avalia, por meio de comparações de alternativas de investimentos, a implantação e
manutenção do plantio de Pinus elliottii no município de Irati/PR.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa se caracteriza como exploratória, por meio de estudo de caso, com
abordagem quantitativa. O caso é uma propriedade localizada na comunidade rural, Faxinal
do Rio do Couro, a 28 km da sede do município de Irati/PR. A localização geográfica da
propriedade tem o ponto A de referência situado nas coordenadas UTM 501.826,62 L e
7.184.076,65 N, 22 J, altitude 798 metros.
De acordo com a classificação climática de Köppen, o clima da região de Irati/PR é do
tipo Cfb (temperado), apresenta verões amenos, invernos com ocorrências de geadas severas e
frequentes, não apresenta estação seca. As médias mensais de precipitação pluviométrica e de
umidade relativa do ar são 193,97 mm e 79,58%, respectivamente. O projeto foi implantado
em 2008, com a espécie Pinus elliottii, em uma área de 2,42 hectares, com espaçamento de
2,0 x 2,0 metros, total de 2.500 árvores por hectare, aproximadamente 6.000 árvores no
povoamento.   O   objetivo   do   empreendimento   é   o   fornecimento   de   matéria-prima   para
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beneficiamento, as torras com menores diâmetros destinam-se às indústrias de chapas e as
com maiores à produção de madeira serrada e laminação.
2.1 Características do povoamento
Na Tabela 1 são apresentadas as destinações finais da madeira, de acordo com o
sortimento.
Tabela 1 – Sortimentos e destinação final da madeira de Pinus elliottii
SORTIMENTO (diâmetro em cm) FINALIDADE
d < 12
Energia – Lenha, Carvão
Painéis de madeira reconstituída
12 ≤ d < 18 Serraria
18 ≤ d < 24 Serraria e Lâmina
d ≥ 24 Lâmina e especial
Fonte: Empresas madeireiras do município de Irati, PR.
A  venda   da   madeira ocorre por   meio   do   sistema  de árvores   em   pé,   ou   seja,   o
comprador é responsável pelo corte, carregamento e transporte da madeira. Nos desbastes, as
árvores são previamente selecionadas e indicadas para o corte. A quantificação da produção se
dá pela medição das cargas prontas para o transporte.
2.2 Descrição das atividades realizadas
a) Combate as formigas 
O combate as formigas foi realizado por etapas, com iscas formicidas, duas vezes
antes  da limpeza da  área, com intervalo de  uma semana. As reaplicações  ocorreram no
momento do plantio e do coroamento das mudas. Além, o monitoramento da cultura durante
todo o primeiro ano. 
b) Limpeza da área
Para a limpeza da área, roçada manual, foram contratadas pessoas que residem nas
redondezas   da   propriedade.   Ao   tempo   de   quatro   anos   que   antecedeu   o   projeto,
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aproximadamente  80%  da  área   não produziu   nenhum tipo  de  cultura.  Nesta  área  havia
cobertura com vegetação de porte arbustivo e o restante, resteva de lavoura. Após a secagem
do   material   resultante   da   roçada,   foi   realizada   a   limpeza   definitiva   com   a   prática   de
queimadas, meio não recomendado em virtude dos prejuízos causados ao solo.
c) Aquisição de mudas
As mudas utilizadas são provenientes de sementes de árvores selecionadas, adquiridas
de um viveiro especializado, localizado no município de Inácio Martins/PR, a um custo de R$
0,20 a unidade. 
d) Plantio
O plantio foi realizado com mão de obra familiar, quatro pessoas, durante quatro dias,
totalizando 16 diárias. A demarcação das covas foi executada com uso de corda marcada e
foram abertas de forma manual. No plantio não foi utilizado fertilizante. 
e) Coroamento e replantio
O coroamento das mudas foi realizado 45 dias após o plantio, com a eliminação das
plantas  daninhas   em  um   raio de  aproximadamente  30  centímetros  ao  redor  das  mudas.
Concomitantemente, realizou-se o replantio das mudas mortas, algumas foram cortadas ou
danificadas por ocasião do coroamento. 
Em uma parcela da área que há declividade mais acentuada e presença de pedras, o
processo de coroamento foi realizado por meio de capina química. Em virtude de falha na
aplicação do herbicida, as mudas desta área acabaram morrendo, o que levou à necessidade de
replantio.  Mesmo  com  isso, devido   à  qualidade  das  mudas,  o   replantio correspondeu   a
aproximadamente 5% do total das mudas. Este percentual, na maioria dos casos, refere-se a
danos causados durante o coroamento, ataques de formigas e/ou efeito da capina química. 
f) Roçada
Com objetivo de reduzir a proliferação de plantas daninhas e consequentemente, o
sufocamento das mudas, foi realizado o coroamento e roçada nas entrelinhas do plantio.
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Assim, ampliou-se o raio de alcance do sol e a absorção de nutrientes. A roçada manual foi
substituída pela capina química na área plana do terreno, onde havia resteva de lavoura. Em
paralelo   a   isso,   devido   à   infestação   de   cipó   “corda   de   viola”   (Ipomea  sp),   ocorreram,
frequentemente, intervenções manuais e químicas. Este cipó pode se alastrar sobre as plantas,
provocando o tombamento e sufocamento. 
g) Desrama 
A desrama tem como objetivo melhorar a qualidade da madeira por meio da retirada
dos galhos de parte da  copa das árvores. Esta prática silvicultural, bastante utilizada no
manejo   de   espécies   florestais,   tende   a   produzir   madeira   livre   de   nós   mortos   e,
consequentemente, com maior valor comercial.
A presença de galhos mortos nas toras representa perda  de qualidade da madeira
serrada ou laminada. O desprendimento deste material durante o processamento da madeira
ocasiona irregularidades na estrutura do produto final. 
Para o povoamento em análise estão previstas duas desramas, a primeira, aos quatro
anos  e,  a  segunda,  aos  seis  anos   de  idade   do plantio.   Esta  prática também  favorece   a
prevenção de incêndios florestais e o acesso ao interior do povoamento durante as operações
de desbaste, inventário e combate as formigas.
h) Desbaste
Os   desbastes   são   intervenções   intermediárias   em   povoamentos   imaturos   que
favorecem o crescimento das árvores remanescentes e aumentam a produção de madeira de
melhor qualidade. A retirada destas árvores reduz a competição por luz e nutrientes. Nestas
operações, são considerados remanescentes os indivíduos de melhor qualidade e com maior
potencial produtivo.
No primeiro desbaste, programado para o nono ano, 1.000 árvores por hectare serão
extraídas,  que  corresponde a 40%  do povoamento  (2.500 árvores aproximadamente). Os
métodos de desbaste sistemático e seletivo serão utilizados simultaneamente. Pelo método
sistemático será retirada a quinta linha inteira e, no método seletivo, aplicado nas quatro
linhas remanescentes. As árvores suprimidas, defeituosas e/ou com algum tipo de ataque de
praga ou doença serão retiradas.
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No   segundo   desbaste,   décimo   terceiro   ano,   será   realizada   a   retirada   seletiva   de
aproximadamente 50% das árvores existentes, 750 unidades por hectare. No remanescente,
será feito corte raso no vigésimo ano. As toras de maiores diâmetros serão destinadas para
laminação e serraria, e as demais, destinadas à produção de chapas (conforme Tabela 1).
2.3 Coleta e tratamento dos dados
Os dados para análise referem-se ao custo da terra, limpeza da área, aquisição de
mudas, plantio e demais gastos para a manutenção do povoamento. Esta simulação é baseada
na comparação dos valores projetados e realizados com base em pesquisa de mercado. Em
2016, primeiro ano de realização, ocorreu o desbaste preliminar, conforme subcapítulo 2.2,
alínea “h”. 
Como constatado por Simioni e Hoeflich (2006), em alguns períodos são verificados
custos pontuais, como é o caso neste estudo, da desrama realizada no quarto e sexto períodos,
quando são retirados aproximadamente 30% dos galhos da parte inferior da copa. 
Para análises de projeção e realização, os custos e receitas foram atualizados até o ano
de plantio. Os custos futuros foram projetados para os respectivos períodos de ocorrência das
atividades, de acordo com valores de mercado. Para a inclusão do custo da terra no fluxo de
caixa, foi considerado o valor de mercado da terra (SILVA et al., 2008).
Os custos com mão de obra referem-se à mão de obra familiar, realizada nos períodos
de entressafra, não estão incluídos os gastos com encargos sociais. As receitas referem-se à
venda  da madeira  em pé,  os custos  de colheita  e transporte são de responsabilidade do
comprador.
De acordo com Folmann  et al.  (2014), utilizou-se a Taxa Mínima de Atratividade
(TMA) de 6,75%, a qual é base do Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas
(PROPFLORA) do Banco de Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES,
2011), vigente até junho de 2011. 
Para a análise da viabilidade econômica de projetos florestais, foi adotada a métrica de
Rezende  e  Oliveira  (2008),  que utiliza  os seguintes indicadores: Valor Presente Líquido
(VPL);   Valor   Periódico   Equivalente   (VPE);   Taxa   Interna   de   Retorno   (TIR);   e,   Razão
Benefício/Custo (B/C).
O VPL representa a diferença entre as receitas atualizadas e os custos atualizados, e
pode ser calculado por meio da Equação 1: 
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VPL=
∑
j= 0
n
R
j
(
1+i
)
− j
−
∑
j=0
n
C
j
(
1+i
)
− j
Em que:
VPL = Valor Presente Líquido;
Rj = Receitas auferidas no período j;
Cj= Custos observados no período j;
i = taxa de juros;
n = número total de períodos do horizonte de planejamento; e
j = período de ocorrência do custo ou receita (j = 0 ... n).
O   Valor   Periódico   Equivalente   (VPE)   transforma   VPL   em   valores   periódicos
distribuídos ao longo do horizonte de planejamento, calculado pela Equação 2:
VPE=
VPL ∙i
[
1−
(
1+i
)
− n
]
A TIR é a taxa de juros que iguala o VPL a zero e representa o retorno percentual do
capital investido, e pode ser estimada pela Equação 3:
∑
j=0
n
R
j
(
1+TIR
)
− j
=
∑
j= 0
n
C
j
(
1+TIR
)
− j
A Razão B/C representa a rentabilidade do empreendimento e pode ser encontrada
por meio da Equação 4 a seguir:
B
(
C
)
PE=
VPL ∙i∙
(
1+i
)
n
[
(
1+i
)
n
− 1
]
Para verificar a viabilidade econômica do investimento no povoamento florestal a TIR
foi comparada com a taxa de juros adotada no projeto. Para identificar a melhor alternativa de
investimento, houve a comparação com a taxa adotada na aplicação financeira, considerando-
se o rendimento acumulado durante o exercício de 2010 de 6,94% ao ano (FAPA, 2011). A
pesquisa limita-se a esta alternativa de investimento devido à capacidade de investimento do
pequeno produtor rural, proprietário da terra e investidor do projeto.
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O período de aplicação do capital no mercado financeiro será considerado com a
mesma duração do projeto de reflorestamento, com o intuito de equalizar os horizontes de
planejamento. Para o cálculo das receitas foram utilizados os valores de produção volumétrica
por sortimento e os preços médios do mercado local de madeira. As estimativas de volume
foram   obtidas   com   o   uso   do  software  Sispinus   da   Empresa   Brasileira   de   Pesquisa
Agropecuária (Embrapa).
A presente  análise é  uma  comparação realizada no  ano de 2011 que considera  o
retorno financeiro esperado de um projeto de reflorestamento e a remuneração do capital
empregado no mercado financeiro (poupança) no mesmo horizonte. Trata-se de valores reais
históricos,   levantados   por   meio   de   registros de valores   gastos   durante   a   implantação   e
acompanhamento do projeto. Os valores da madeira eram os praticados pelo comércio local, a
venda da madeira será feita com árvores em pé (recebe-se o valor líquido), todos os encargos
sociais e compromissos é de responsabilidade do comprador. Isto se deve ao fato que é uma
pequena propriedade rural, a qual não oferece estrutura para viabilizar alternativas de venda
do produto, bem como, a possibilidade de diferentes regimes de manejo. A remuneração
corresponde ao preço praticado de cada sortimento, sem considerar ausência ou presença de
nós.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Folmann (2011) desenvolveu um estudo sobre a viabilidade econômica de plantios de
Pinus  taeda L,  em duas mesorregiões do estado do Paraná. Os resultados obtidos foram
positivos, determinados projetos de reflorestamento alcançaram taxa interna de retorno (TIR)
de 10,2%. 
Clatterbuck e Ganus (2000) analisaram a cultura de  pinus strobus, em plantio com
densidade   aproximada   de   435   árvores   por   acre   (antiga   unidade   de   medida,   equivale   a
4.046,856 m²), num ciclo de 30 a 40 anos, envolvendo desbastes nas idades de 25 a 35 anos.
Os   resultados   apontaram   valor   presente   líquido   (VPL)   de   US$   282,00,   valor   periódico
equivalente (VPE) US$ 24,00 e taxa interna de retorno (TIR) 11,5%, a uma taxa mínima de
atratividade (TMA) de 8% a.a.
Coelho e  Kwasniews (2008) identificaram  a  TMA  de  11,3%;  TIR  de  17,5  %;  e
margem de segurança, folga entre o nível de vendas e prejuízo operacional, para estimativa
com valores mínimos de 6,3% e 5,3% do projeto com estimativa de valores máximos. 
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Souza et al. (2007) apresentaram um plano de viabilidade econômica de plantios de
eucalipto em consórcio com culturas agrícolas e pastagem. Nos sítios pesquisados, a idade de
corte   variou   entre   6   a   9   anos.   Os   autores   constataram   que   o   sistema   passou   a   ser
economicamente viável a partir de 16% da madeira para  uso em serraria. Os resultados
afirmam também que o reflorestamento teve maior tolerância às variações de preços do que
culturas agrícolas.
Na Tabela 2 são demonstrados os preços da madeira de pinus praticados por quatro
empresas madeireiras de Irati/PR, de acordo com o sortimento.
Tabela 2 – Preços da madeira de pinus por sortimento, praticados por madeireiras de Irati,
PR, referência março de 2011 – Em R$
Diâmetro (cm) Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Preço médio
(R$)
< 12 12,00 11,00 10,00 10,00 10,75
12 ≤ d < 18 20,00 24,00 30,00 20,00 23,50
18 ≤ d < 24 40,00 41,00 45,00 35,00 40,25
d ≥ 24 60,00 64,00 60,00 60,00 61,00
Fonte: Empresas madeireiras do município de Irati, PR.
A Tabela 3 apresenta as informações quanto aos parâmetros utilizados na escolha das
árvores a serem retiradas nos desbastes, as projeções de produção volumétrica e das receitas
correntes, conforme os preços médios da Tabela 2.
Tabela 3 –  Métodos e intensidades de desbastes adotados, com estimativas de volumes e
receitas por hectare
Desbastes Total de árvores Diâmetro (cm) Volume (st) Receitas (R$)
Primeiro
(9º ano)
1000
< 12 48,35 519,73
12 ≤ d < 18 100,83 2.370,66
18 ≤ d < 24 28,10 1.130,99
Total 177,28 4.021,38
Segundo
(13º ano)
750
< 12 54,96 590,81
12 ≤ d < 18 100,00 2.350,00
18 ≤ d < 24 22,73 914,77
d ≥ 24 0,00 0,00
Total 177,69 3.855,58
Corte final
(20º ano)
750
< 12 31,82 342,05
12 ≤ d < 18 126,45 2.971,49
18 ≤ d < 24 238,43 9.596,80
d ≥ 24 219,01 13.359,50
Total 615,71 26.269,84
Fonte: Dados da pesquisa (2021).
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Para o cálculo do custo da terra considerou-se uma série de pagamentos de 20 períodos
que resultou em um valor total presente de R$ 4.739,83.
Os  custos  e  receitas  observados nos períodos  de  ocorrência  (valores  correntes)  e
corrigidos   para   o   momento   zero   do   horizonte   de   planejamento   (valores   atuais)   são
visualizados na Tabela 4.
Tabela 4 – Atividades desenvolvidas e respectivos custos e receitas, correntes e atuais (R$/ha)
Período Atividade
Custos (R$) Receitas (R$)
correntes atuais correntes atuais
0 Implantação 1.882,52 1.882,52
0 Custo da terra - 4.739,83
1 Roçada 776,97 727,84
2 Roçada 264,67 232,26
4 Roçada e desrama 578,51 445,49
6 Desrama 330,58 223,39
9 Primeiro desbaste - - 4.021,38 2.233,90
13 Segundo desbaste - - 3.855,58 1.649,33
20 Corte raso - - 26.269,84 7.113,77
Totais 8.251,33 10.997,00
Fonte: Dados da pesquisa (2021).
Conforme Souza et al. (2007), constatou-se que os custos mais expressivos ocorrem
nos primeiros períodos do projeto e posteriormente prevalece os custos de manutenção. As
receitas estão projetadas para ocorrerem a partir do nono ano, com a execução do primeiro
desbaste.
3.1 Cálculo e interpretação dos indicadores econômicos
As Tabelas 4 e 5 apresentam  valores totais  atualizados dos custos e  receitas, R$
8.251,33 e R$ 10.997,00, respectivamente, que resultam no VPL de R$ 2.745,67. Assim, o
projeto em análise pode ser considerado economicamente viável. O resultado observado é
semelhante ao obtido por Folmann (2011), que observou variações de VPL entre R$ 1.611,46
a R$ 2.606,32.  Cabe ressaltar que a simples comparação dos resultados não é totalmente
confiável, deve ser considerada a diferença entre os horizontes de planejamento. 
Os dados observados levaram a um VPE de R$ 254,16, que confirma as conclusões de
viabilidade obtidas na interpretação do VPL. Em comparação com os valores obtidos por
Folmann (2011), observa-se que os valores são inferiores aos deste trabalho, e uma das
prováveis causas é o custo da terra considerado pelo autor.
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A TIR verificada neste trabalho foi de 8,62%, menor que as taxas apresentadas nos
estudos  de  Folmann (2011)  de  10,2%,  Clatterbuck e Ganus  (2000)  de 11,5%,  Coelho e
Kwasniews  (2008)  de  17,5%.  No   entanto,  é  superior  à  taxa  do  projeto   em  1,87  ponto
percentual.  Pode-se   afirmar  como  positiva  a   viabilidade  econômica  do  empreendimento,
observada por meio de outros indicadores. Esta diferença de 1,87% representa a margem de
folga existente na gestão do projeto. Desta forma, se ocorrer um ajuste da taxa de juros que
supere o valor da TIR, o empreendimento torna-se inviável. Esta diferença deve ser observada
como a remuneração adicional ao risco que o empreendedor corre ao optar pela implantação
do projeto.
A  TIR   comparada   com   o   rendimento   acumulado   do   setor   financeiro,   6,94%   no
exercício de 2010, demonstra a viabilidade do investimento em reflorestamento, porém a
margem de folga é ainda menor, de 1,74 ponto percentuais. Ademais, em comparação a outras
atividades rurais, Maneschy, Santana e Veiga (2009) apuraram a viabilidade econômica TIR
de 12% em sistemas  silvipastoris, além da razão B/C de 1,33. Este cenário demonstra a
viabilidade econômica, ou seja, para cada real investido, o reflorestamento oferece o retorno
de R$ 1,33.
4 CONCLUSÕES
Os resultados  da  presente  pesquisa  evidenciam  que a cultura de  Pinus  elliottii  é
economicamente   viável   nas   condições   apresentadas.   Se   comparado   ao   rendimento   da
aplicação   financeira,   embora   tenha   sido   observada   margem   relativamente   estreita,   o
investimento em plantios florestais, nas condições analisadas, mostrou-se mais vantajoso.
Mesmo   com a  demonstração   da   viabilidade econômica  do   empreendimento,   as   análises
realizadas indicam que a gestão de projetos desta natureza deve ser criteriosa. Os indicadores
estão muito próximos dos limites de viabilidade.
A pequena margem de folga em relação aos limites de viabilidade e o elevado risco,
devido ao longo período do projeto e suscetibilidade às condições naturais, contribuem para
que qualquer imprevisto observado durante o empreendimento pode torná-lo inviável. 
A comparabilidade dos resultados de estudos anteriores, bem como, a sua amplitude
contextual acerca de projetos de reflorestamento proporcionam relevância ao tema e quanto a
decisões de investimentos mais assertivas, que gerem riqueza, preservem o meio ambiente e
minimizem riscos.
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O risco do empreendimento florestal é relativamente alto. No entanto, tal discussão
pode ser aprofundada, a partir da análise das variáveis, como exemplo, intempéries climáticas,
longo prazo de realização  e eventuais  crises  no  setor,  as quais  podem substancialmente
incrementar o risco dos empreendimentos florestais.
Diante   disso,   sugerem-se   estudos   que   contemplem   variações   de   mercado,   com
conhecimento mais amplo sobre a viabilidade econômica e financeira do reflorestamento, a
utilização de  softwares  verticais específicos para o agronegócio, cálculos de previsões de
intempéries climáticas, entre outras. Desta forma, certamente, o conhecimento acerca das
decisões de investimentos em reflorestamentos seria ampliado.
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