Revista de Estudos em Organizações e Controladoria-REOC, ISSN 2763-9673, UNICENTRO, Irati-PR, v. 3, n. 2, p. 126-148, 
jul./dez., 2023. 
RELAÇÃO ENTRE USO DAS REDES SOCIAIS E ENGAJAMENTO 
ACADÊMICO
1
RELATIONSHIP BETWEEN THE USE OF SOCIAL MEDIA AND ACADEMIC 
ENGAGEMENT 
VICTOR HUGO VASCONCELOS AGUIAR 
Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba 
E-mail: victor.h.aguiar@ufv.br 
VAGNER ALVES ARANTES 
Universidade Federal do Paraná (UFPR) 
E-mail: vagner.arantes@ufpr.br 
MARIA AUXILIADORA DA SILVA 
Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba 
E-mail: mauxiliadora@ufv.br 
RESUMO 
O presente estudo teve por objetivo analisar a relação entre o uso das redes sociais e o engajamento 
acadêmico  de  estudantes  regularmente  matriculados  em  cursos  de  graduação.  Este  estudo 
classificou-se  como  uma  abordagem  quantitativa  de  característica  descritiva.  Foram  aplicados 
questionário entre estudantes de graduação que foi disponibilizado em grupos de Facebook para os 
estudantes de contabilidade e de outras áreas de diferentes universidades do Brasil, além de ser 
encaminhado e-mail aos estudantes convidando-os para participar da pesquisa. A coleta de dados 
foi constituída  por  três  blocos  (frequência e  intensidade  de  uso  das  redes  sociais,  engajamento 
acadêmico e características sociodemográficas) tendo obtido 201 respostas válidas no ano de 2021. 
Os  resultados  indicaram  que  o  uso  das  redes  sociais  Snapchat,  Facebook e  Whatsapp  estão 
positiva e significativamente relacionados com algumas assertivas de engajamento acadêmico. O 
que  sugere  que  apesar  do  uso  desses  aplicativos,  os  estudantes  conseguem  se  manter 
concentradas nas atividades acadêmicas. Porém ao se falar do  Instagram,  os  dados apontaram 
uma relação significativa e negativa com algumas assertivas de engajamento acadêmico, indicando 
que  o uso  intensivo  da  rede pode  afetar  o  engajamento  acadêmico.  Espera-se  que os achados 
desse estudo possam servir de ponto de partida para o alinhamento das metodologias de ensino e 
tecnologia, minimizando o impacto negativo do uso das redes sociais no engajamento acadêmico. 
Palavras-chave: Tecnologia, Concentração, Universitários. 
ABSTRACT 
The present study aimed to analyze the relationship between the use of social networks and the 
academic  engagement  of  students  regularly  enrolled  in  undergraduate  courses.  This  study  was 
classified  as  a  quantitative  approach  with  a  descriptive  characteristic.  A  questionnaire  was 
administered  to  undergraduate  students,  which  was  made  available  in  Facebook  groups  for 
accounting students and other areas from different universities in Brazil, in addition to an email being 
sent to the students inviting them to participate in the research. Data collection consisted of three 
blocks  (frequency  and  intensity  of  use  of  social  networks,  academic  engagement  and 
sociodemographic characteristics) obtaining 201 valid responses in 2021. The results indicated that 
the use of social networks Snapchat, Facebook and Whatsapp are positively and significantly related 
to some academic  engagement statements.  This  suggests  that despite  using  these  applications, 
students are able to remain focused on academic activities. However, when talking about Instagram, 
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 DOI: https://doi.org/10.5935/2763-9673.20230011 
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the  data  showed  a  significant  and  negative  relationship  with  some  statements  about  academic 
engagement,  indicating  that  intensive  use  of  the  network  can  affect  academic  engagement.  It  is 
hoped that the findings of this study can serve as a starting point for aligning teaching methodologies 
and  technology,  minimizing  the  negative  impact  of  the  use  of  social  networks  on  academic 
engagement. 
Key Words: Technology, Concentration, College students.
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1. INTRODUÇÃO 
Com o advento da internet as redes sociais apareceram como uma grande 
ferramenta  de  relacionamento  social.  Essa  ferramenta  tem  estado  presente  em 
praticamente  todos  ambientes  de  convivência,  seja  em  ambientes  familiares,  de 
trabalho, de relacionamento e até mesmo em ambientes de ensino e aprendizagem 
(BARBOSA, 2010). Para Barbosa e Batista (2011) as redes sociais têm a finalidade 
de  facilitar  a  interação  social,  para  isso  ela  utiliza  de  diferentes  mecanismos  de 
compartilhamento como blogs, wikis, e também plataformas de redes para propagar 
suas mídias de textos, áudios, vídeos ou fotos. 
A  comunicação  através  das  redes  sociais  é  um  fenômeno  que  vem  se 
expandindo rapidamente e alterando também a natureza dos relacionamentos sociais. 
Esse grande alcance praticamente em tempo real das redes sociais como por exemplo 
o Youtube, levaram aos docentes a repensarem também sua forma de educar seus 
alunos (SILVA; NETO; ANJOS; MIRANDA, 2012). Para Paura e Gaspar (2017), até 
os sites de relacionamento abraçaram a mobilidade virtual e investiram nos aplicativos 
para  seus  produtos.  Com  esses  aplicativos,  os  usuários  passaram  a  ter  acesso 
imediato as redes de relacionamento que essas empresas fornecem através de seus 
smartphones.  
Datereportal (2020) indica que as medidas de distanciamento social impostas 
pela pandemia da Covid 19 impactaram no uso da internet. Com mais pessoas em 
casa devido às recomendações de distanciamento social, elas passaram a ficar mais 
tempo  conectadas  às  redes  sociais.  Consequentemente,  as  instituições  de  ensino 
superior  substituíram  as  aulas  presencias  por  aulas  online,  onde  as  redes  sociais 
foram  incorporadas  às  atividades  acadêmicas  se  tornando  o  principal  meio  de 
comunicação entre alunos e professores (DOSEA et al., 2020) 
Segundo Alegria (2019) as redes sociais são consideradas um dos principais 
meios de comunicação entre jovens. Para o autor, a maioria dos jovens utiliza as redes 
sociais durante longos períodos de tempo para realizar todo um conjunto de atividades 
que, por vezes, influenciam o tempo que estes despendem em outras atividades que 
não envolvem o contato com estes dispositivos. 
Rangel  e  Miranda  (2016)  apontam  que  o  uso  contínuo  das  redes  sociais 
podem  afetar  o  desempenho  acadêmico  dos  estudantes  pelo  fato  do  aluno  não 
conseguir realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo, como estudar e navegar nas 
redes  sociais.  Segundo  Zagonel  et  al.  (2018)  o  ingresso  do  estudante  na  vida 
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acadêmica  traz  consigo  mudanças  significativas,  que  estão  ligadas  ao  modelo  de 
ensino-aprendizagem, bem como à rotina com que o aluno se depara.  
Para Pereira et al. (2015) é importante discutir o engajamento dos alunos nas 
atividades da escola, pois o consideram como um aspecto fundamental para uma boa 
formação acadêmica. Segundo Silva et al. (2018) o engajamento acadêmico pode ser 
definido pelo envolvimento e pela eficácia ao desempenhar determinada atividade, 
uma vez que seus valores são considerados seja  no ambiente de trabalho ou nos 
estudos.  As  pessoas  engajadas  se  sentem  conectados  às  suas  atividades  e  as 
percebem como um desafio positivo. 
Dessa forma, é necessário que o uso das redes sociais seja feita de forma 
adequada, pois conforme Rangel e Miranda (2016), elas têm se tornado cada vez mais 
populares entre os jovens, e seu uso excessivo pode ser prejudicial para os alunos, 
proporcionando um excesso de liberdade na internet e diminuindo o engajamento por 
outras atividades, como o estudo. Ao se passar muito tempo na internet o indivíduo 
deixa de fazer coisas que fazia anteriormente como a leitura de livros e a produção de 
textos.  Gasque  (2016)  ainda  cita  que  com  o  advento das  redes  sociais,  o  cérebro 
humano  passou  a  reter  menos  informações,  pois  sabe  que  as  respostas  estão  ao 
alcance de alguns cliques. 
Diante de tantas mudanças provocadas pela inserção das redes sociais na 
sociedade e o engajamento dos alunos, surge a inquietação: Qual a relação entre o 
uso das redes sociais e o engajamento acadêmico de estudantes de graduação? Com 
isso, o objetivo da pesquisa é analisar a relação entre o uso das redes sociais e o 
engajamento  acadêmico.  Para  tanto,  aplicou-se  questionário  entre  estudantes 
regularmente  matriculados  em  cursos  de  graduação,  tanto  na  área  de  negócios 
quanto em outras áreas de ensino. O instrumento de pesquisa foi disponibilizado nas 
redes sociais, em grupos do Facebook, no Instagram e por e-mail. 
Essa  questão  pode  contribuir  tanto  para  os  docentes,  que  terão  a 
oportunidade de saber o impacto do uso dessas ferramentas no cotidiano de seus 
alunos, bem como para os discentes, uma vez que esses necessitam constantemente 
se organizar para lidar com tarefas complexas que possuem, muitas vezes, prazos 
simultâneos.  
Lima et al. (2019) considera que a utilização das redes sociais é um fato social 
consolidado e em evolução constante. Por isso é importante compreender melhor os 
efeitos adversos das redes sociais e do uso da internet na cognição e saúde humana 
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a  partir  da  ideia  de  que  as  tecnologias  transcendem  a  relação  sujeito-objeto  e 
modificam  a  estrutura  de  conhecimento  (GASQUE,  2016).  Destaca-se  então,  uma 
significativa  contribuição  de  estudos  sobre  a  relação  entre  o  engajamento  dos 
estudantes e o uso das redes sociais, por se tratarem de temas recentes no meio 
universitário. Tais contribuições acadêmicas desse estudo podem servir de ponto de 
partida para o alinhamento das metodologias de ensino e tecnologia. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1. O Uso das Redes Sociais e o Engajamento Acadêmico 
Segundo Barbosa e Batista (2011) as redes sociais são recursos online de 
interação  social  que  permite  compartilhar opiniões,  conceitos, ideias,  experiências, 
perspectivas e conteúdo de forma colaborativa. As redes sociais se fazem presentes 
nas  diferentes  esferas  da  sociedade  e  se  expandiram  a  partir  dos  avanços  da 
tecnologia da informação e da possibilidade de acesso a aparelhos eletrônicos, como 
computadores, smartphones ou tablets (JÚNIOR et al., 2014). 
A  importância  das  redes  sociais  pode  ser  quantificada  pela  abrangência 
alcançada em número de pessoas conectadas. O Hootsuite, por exemplo, que é um 
sistema norte-americano especializado em gestão de marcas de mídia social, realizou 
um levantamento em 2019 em que constatou que mais de 4,30 bilhões de pessoas 
estão  conectadas  à  internet ao  redor  do  mundo,  o  equivalente  a  mais  de  57%  da 
população. Desse total 3,80 bilhões de pessoas são usuários de alguma rede social. 
Os dados também demonstram que 5,10 bilhões de pessoas conectam-se à internet 
pelo aparelho celular e, desse total, 3,2 bilhões são usuários ativos em redes sociais. 
O  levantamento  ainda  aponta  que  as  redes  sociais  de  maior  alcance  em 
termos  de  usuários  conectados  são:  Facebook,  Instagram,  Twitter,  Whatsapp, 
Youtube e Linkedin. O Facebook, além de se manter como a rede social mais utilizada 
no mundo em 2019, conseguiu o cadastro de mais de 37 milhões de novos usuários 
em  relação  ao  levantamento  anterior,  chegando  a  mais  de  2  bilhões  de  pessoas 
cadastradas.  O  Instagram,  por  sua  vez,  possui  mais  de  1  bilhão  de  perfis  ativos, 
enquanto o Twitter vem perdendo cadastros ativos.  
Segundo o Hootsuite (2019) o Twitter perdeu mais de 9 milhões de perfis entre 
2018  e  2019.  Já  o  Whatsapp  é  considerado  a  rede  social  de  mensagens  mais 
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acessada, atingindo cerca de 1,5 bilhões de usuários espalhados em 170 países. O 
Youtube é outra mídia social que está em ascensão já que em 2019 alcançou mais de 
2  bilhões  de  usuários  ativos  mensalmente.  O  Linkedin  detém  a  menor  marca  de 
usuários, ao  manter 660 milhões de perfis. Este resultado pode estar associada à 
característica profissional desta rede social (HOOTSUITE, 2019).  
Para  além  das  redes  sociais  que  visam  conectar  pessoas  entre  atividades 
pessoais e profissionais, as redes de relacionamento também destacam-se em termos 
de acesso e atendem a públicos distintos. Dentre as redes de relacionamento afetivo 
destacam-se  o  Tinder,  Happn e  Badoo  que  atendem,  majoritariamente,  ao  público 
heterossexual,  enquanto  as  redes  como  grindr,  scruff,  hornet  são  destinados  ao 
público homossexual. Segundo Paura e Gaspar (2017), as redes de relacionamentos 
permitem  estabelecer conexões que podem  gerar experiências  e  novos  estímulos. 
Para além disto, os algorítimos permitem estabelecer perfis de conexões semelhantes 
aos desejados pelos indivíduos que procuram algum tipo de envolvimento amoroso. 
Segundo Closson  e Bond (2019), os indivíduos utilizam diferentes tipos de 
mídias  para  satisfazer  suas  necessidades  pessoais  que  tangenciam  à  gratificação 
profissional, emocional ou social. Para tanto, os agentes que utilizam as redes sociais 
simultaneamente  podem  dedicar  esforços  e  longos  períodos  de  tempo  para 
manterem-se conectados, o que pode conduzir a efeitos diversos no comportamento 
das atividades profissionais, pessoais ou acadêmicas. 
Nesse contexto, destacam-se os efeitos das redes sociais no comportamento 
dos estudantes de graduação. Segundo Sarquis e Sehnem (2014), os discentes estão 
inseridos em um mundo integrado dentro de ambientes tecnológicos o que também 
impacta diretamente a sua postura e posicionamento dentro do ambiente acadêmico. 
Silva et al. (2012) reforça esta argumentação ao sugerir que os graduandos 
possuem  habilidades  múltiplas  no  que  tange  execução  de  diversas  tarefas  em 
paralelo, como por exemplo, utilizar as redes sociais e  realizar tarefas acadêmicas. 
No entanto, tal comportamento pode impactar o engajamento acadêmico, já que a 
atenção do estudante pode estar centrada nas redes sociais (GASQUE, 2016).  
O  engajamento  acadêmico  pode  ser  definido  como  a  relação  que  se 
estabelece entre o aluno e uma atividade escolar e a medida da motivação dos alunos 
a  aprender  e  a  ter  um  desempenho  satisfatório  na  escola  (FREDRICKS; 
BLUMENFELD; PARIS, 2004). 
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Fredricks et al. (2004) define o engajamento em três níveis: comportamental, 
emocional  e  cognitivo.  O  nível  comportamental  se  relaciona  à  participação,  às 
iniciativas dos alunos diante de uma atividade e à capacidade de observar e respeitar 
normas  estabelecidas  em  sala  de  aula.  Já  o  nível  emocional está  associado  aos 
interesses, valores e emoções, como:  identificação com o estilo de uma  atividade, 
ansiedade, tédio ou felicidade. Por fim, no nível cognitivo situam-se os investimentos 
pessoais, esforços e disposições que se destinam à aprendizagem e ao domínio do 
conhecimento. 
Em uma mesma atividade acadêmica pode haver momentos de engajamento 
pautado pelas proposições do professor, engajamento pautado pelos interesses dos 
próprios  alunos  ou,  mesmo,  falta  de  engajamento.  A  maneira  como  a  atividade  é 
proposta, portanto, é uma das componentes do contexto (JULIO; VAZ; FAGUNDES, 
2011). 
Para Silva et al. (2018) engajamento é motivacional e, portanto, positivo, de 
natureza  social,  composto  por  fatores  de  conduta.  Uma  vez  que  a  motivação  é 
importante para o engajamento escolar, ela é vista como um processo que permite a 
dedução de comportamentos como:  o  esforço e persistência, metas que fornecem 
força e direção para uma ação, além de atividade mental ou física (PEREIRA; VALLE; 
WILLIAMS, 2015).  
Segundo  Batista  (2010),  os  alunos  atualmente  são  pouco  motivados  e 
interessados no contexto de sala de aula, mas são considerados ativos em ambientes 
de aprendizagem informal, principalmente no ambiente de redes sociais. Para atingir 
estes fins, algumas instituições optaram por oferecer educação por meio de ambientes 
virtuais,  que  possibilitassem  aulas  remotas  ou  até  mesmo  o  ensino  a  distância 
(GARRIDO; GARRIDO, 2020). 
Nessa linha, Rangel e Miranda (2016) citam que a dificuldade de os alunos 
manterem a atenção está relacionada com a sobrecarga de informações e o uso de 
redes  sociais como  Instagram  e  o Twitter.  Desta  forma, o  uso  intensivo das  redes 
sociais pode induzir a uma sobrecarga de informações, ou seja, pode induzir ao deficit 
de atenção por parte dos alunos e,  assim, impactar negativamente o  engajamento 
acadêmico. 
Com  o  fácil  acesso  e  as  diversas  funcionalidades  presentes  nas  páginas 
virtuais, presume-se que o acesso excessivo de alunos durante o período letivo de 
aulas seja prejudicial ao desempenho acadêmico. Algumas pesquisas revelaram que 
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o  uso  do  Facebook  em  sala  de  aula  para  fins  não  acadêmicos  foi  negativamente 
associado  ao  ajuste  acadêmico  e  ao  apego  à  universidade,  além  dos  efeitos  da 
procrastinação e o envolvimento acadêmico (HOFMANN; REINECKE; MEIER, 2016).  
Segundo Reinecke e Eden (2016) o uso dessas ferramentas podem ser uma 
fonte  de  recuperação  do  estresse  e  tensão,  reabastecendo  recursos  esgotados  e 
atendendo às necessidades de gratificação do usuário.  Dessa forma, é necessário 
que o uso das redes sociais seja feita de forma adequada, pois conforme Rangel e 
Miranda (2016), elas têm se tornado cada vez mais populares entre os jovens, e seu 
uso excessivo pode ser prejudicial para os alunos, proporcionando  um excesso de 
liberdade na internet e diminuindo o engajamento acadêmico. 
2.2. Pesquisas Correlatas 
O  uso  cotidiano  das  redes  sociais  por  estudantes  de  graduação  vem  se 
tornando  objeto  de  análise  por  pesquisadores  recentemente.  Os  esforços 
despendidos  concentram  a  análise  em  entender  os  efeitos  do  tempo  dedicado  às 
redes sociais no desempenho e no engajamento acadêmico (BORGES et al., 2005; 
JÚNIOR et  al.,  2014; JÚNIOR,  2014;  GASQUE, 2016;  RANGEL; MIRANDA,  2016; 
SILVA et al., 2018; MEDEIROS et al., 2019). 
Os  resultados  convergem  para  os  efeitos  negativos  produzidos  pelo  uso 
intensivo das redes sociais durante os cursos de graduação já que inibem a realização 
das  múltiplas  atividades  acadêmicas,  como  também  centralizam  a  atenção  às 
necessidades emocionais e pessoais. Desta forma, destaca-se, a seguir, os principais 
achados da literatura. 
Borges  et  al.  (2005)  buscam  em  seu  estudo,  analisar  os  efeitos  de  um 
ambiente  de  aprendizagem  sobre  o  engajamento  comportamental,  o  engajamento 
cognitivo e sobre a aprendizagem no curso de física. Os resultados apontam que o 
ambiente  de  aprendizagem  projetado  tem  algumas  das  características  desejáveis, 
mas que ele tem um efeito perverso sobre os estudantes mais vocacionados para o 
estudo de física. 
Júnior et al. (2014) analisaram a utilização das redes sociais pelos alunos do 
programa  de  mestrado  em  administração  de  uma  instituição  de  ensino  superior 
comunitária, localizada no Estado de Santa Catarina. Os resultados apontaram que a 
instituição  pesquisada  está  presente  em  cinco  redes  sociais  (Twitter,  Facebook, 
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YouTube, Orkut e Flickr), que grande parte dos alunos pesquisados utilizam mídias 
sociais com elevada frequência semanal, que as redes sociais mais acessadas são 
Facebook, YouTube e Linkedln, e que os conteúdos mais procurados pelos alunos 
são notícias, tecnologias, atualidades, vídeos e informações acadêmicas. 
Júnior  (2014)  trabalhou  em  seu  estudo,  o  impacto  das  redes  sociais  no 
processo de ensino aprendizagem. Ele identificou as vantagens e desvantagens da 
implementação das ferramentas no processo de ensino aprendizagem, apresentando 
tendências  e  as  realidades  sociais  dos  alunos  que  estão  cada  vez  mais  inseridos 
nesse  contexto.  Já  Gasque  (2016)  aponta  a  importância  do  papel  proativo  dos 
bibliotecários no processo formativo dos usuários para o letramento informacional, o 
que inclui saber usar efetivamente e de maneira crítica as redes sociais. 
Rangel e Miranda (2016) investigam se o uso de redes sociais influencia no 
desempenho  acadêmico  de  alunos  do  curso  de  graduação  em  Contabilidade.  Os 
autores chegaram a conclusão que a utilização de  redes sociais durante o período 
letivo não influencia significativamente o desempenho dos alunos. Porém, pode-se 
verificar que a motivação está diretamente relacionada ao rendimento acadêmico dos 
estudantes  do  curso  de  Ciências  Contábeis,  no  que  diz  respeito  à  percepção  de 
motivação, à familiaridade com recursos tecnológicos e ao uso de aplicativos. 
Silva  et  al.  (2018)  observaram  o  engajamento  dos  estudantes  no  ensino 
superior  na  área  da  saúde.  Os  autores  perceberam  que  os  alunos  engajados  se 
sentem muito conectados às atividades, percebendo-as como um desfio positivo. Os 
estudantes  que  participaram  desta  pesquisa  mostraram-se  engajados,  sobretudo 
aqueles  que  cursam  Medicina  e  Enfermagem,  casados,  com  filhos,  que  dedicam 
grande parte de seu tempo aos estudos, que trabalham e que praticam atividades de 
lazer. O conhecimento sobre esse tema possibilitou um novo olhar sobre o contexto 
acadêmico,  os  mecanismos  de  adaptação  do  estudante  ao  ensino  superior  e  a 
necessidade da proximidade do docente como mediador e da universidade como base 
do processo. 
Medeiros  et  al.  (2019)  analisaram  a  relação  entre  o  comportamento 
procrastinador acadêmico e o uso de tecnologias de informação e comunicação com 
o desempenho acadêmico de discentes, tendo como enfoque alunos dos cursos de 
Administração  e  Ciências.  Esse  estudo  apontou  que  quanto  maior  o  uso  das 
tecnologias de informação como por exemplo as redes sociais para o lazer durante o 
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dia, maior o impacto negativo no desempenho acadêmico, indicando também que o 
estudante com tal comportamento possui uma maior tendência a procrastinar. 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
No intuito de analisar a relação entre o uso de redes sociais e o engajamento 
dos alunos de graduação, a presente pesquisa pode ser classificada como descritiva, 
de abordagem quantitativa. Para tanto, aplicou-se questionário entre estudantes de 
graduação  que  foi  disponibilizado  em  grupos  de  Facebook  para  os  estudantes  de 
contabilidade  e  de  outras  áreas  de  diferentes  universidades  do  Brasil,  também  foi 
encaminhado  e-mail  aos  estudantes  convidando-os  para participar da  pesquisa.  O 
questionário  ficou  disponível  entre  as  datas  20/03/2021  e  20/04/2021.  Foram 
alcançadas 209 respostas, sendo que 201 questionários foram considerados válidos 
para a composição deste estudo, como demonstra a Tabela 1. 
Tabela 1 – Definição da Amostra 
Questionários 
N. 
Amostra inicial 
209 
(-) Respondentes que não aceitaram participar da pesquisa 
-3 
(-) Respondentes que não usam as redes sociais 
-2 
(-) Questionários inválidos 
-3 
Amostra final 
201 
Fonte: Dados da pesquisa (2023). 
Para a coleta de dados utilizou-se de questionário foi elaborado no Google 
Forms e disponibilizado de maneira online aos estudantes. Além disto, o questionário 
foi  validado  por  três  especialistas  da  área  contábil,  sendo  dois  doutorandos  e  um 
mestrando que sugeriram alterações na redação das questões, o que foi aceito.  
O instrumento de coleta de dados foi constituído por três blocos. A primeira 
capta a frequência e a intensidade de uso das redes sociais. Enquanto a frequência 
foi  captada  pelo  percentual  de  respostas  para  cada  alternativa,  a  intensidade  foi 
mensurada  por  uma  escala  de  11  pontos,  sendo  que  0  representava  a  menor 
intensidade  e  o  10  a  maior  intensidade  de  uso  das  redes  sociais.  Este  bloco  foi 
estruturado  a  partir  dos  estudos  de  Silva  et  al.  (2012)  Rangel  e  Miranda  (2016)  e 
Medeiros et al. (2019). A Tabela 2 apresenta as questões que compõem este bloco. 
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Victor Hugo Vasconcelos Aguiar, Vagner Alves Arantes e Maria Auxiliadora da Silva 
RELAÇÃO ENTRE USO DAS REDES SOCIAIS E ENGAJAMENTO ACADÊMICO 
Revista de Estudos em Organizações e Controladoria-REOC, ISSN 2763-9673, UNICENTRO, Irati-PR, v. 3, n. 2, p. 126-148, 
jul./dez., 2023. 
Tabela 2 – Frequência e Intensidade de uso das redes sociais 
Questões 
Escala 
1 
Frequncia voc usa as redes sociais (dias na semana) 
Frequência 
2 
Horas por dia de uso das redes sociais 
3 
Período de maior uso das redes sociais 
4 
Intensidade de uso das Redes sociais 
0 a 10 
pontos 
a) Facebook/Messenger 
e) Snapchat 
b) Instagram 
f) Youtube 
c) Linkedin 
g) Twitter                                                                                        
d) Whatsapp                                                                                                                      
h) Tumblr 
Fonte: Adaptado de Silva et al. (2012) Rangel e Miranda (2016) e Medeiros et al. (2019). 
O segundo bloco analisa o engajamento acadêmico entre os estudantes de 
graduação pautado em  16 assertivas propostas por Schaufeli e Bakker (2004). Os 
autores captam em que medida os respondentes concordam com as assertivas sobre 
engajamento durante os cursos de graduação. A Tabela 3 apresenta as assertivas 
que compõem o segundo bloco. 
Tabela 3 -  Engajamento acadêmico 
Sigla 
5. Assertivas 
Escala 
A1 
As minhas tarefas como aluno fazem-me sentir cheio(a) de energia. 
0 a 10 
pontos 
A2 
Creio que o meu curso tem significado. 
A3 
O tempo passa voando quando estou a realizar as minhas tarefas como aluno. 
A4 
Sinto-me com força e energia quando estou a estudando ou vou às aulas. 
A5 
Estou entusiasmado(a) com o meu curso. 
A6 
Esqueço tudo o que se passa em torno de mim quando estou concentrado(a) nos 
meus estudos. 
A7 
Os meus estudos inspiram-me coisas novas. 
A8 
Quando me levanto de manhã, tenho desejo em ir para as aulas ou estudar. 
A9 
Sinto-me feliz quando estou fazendo tarefas relacionadas com os meus estudos. 
A10 
Estou orgulhoso(a) de fazer este curso. 
A11 
Estou imerso nos meus estudos. 
A12 
As minhas tarefas como aluno não me cansam. 
A13 
O meu curso é desafiante para mim. 
A14 
Deixo-me ir quando realizo as minhas tarefas como aluno. 
A15 
Sou uma pessoa com força para enfrentar as minhas tarefas como aluno. 
A16 
Sinto-me envolvido(a) no meu curso. 
Fonte: Adaptado de Schaufeli e Bakker (2004). 
O terceiro bloco, por sua vez, capta as características sociodemográficas dos 
respondentes e estão dispostas na Tabela 4.  
Tabela 4 – Características Sociodemográficas 
6 
Gênero 
Feminino 
Agênero 
Masculino 
Prefiro não responder 
7 
Idade 
137 
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jul./dez., 2023. 
8 
Etnia 
Amarela 
Parda                                                                                 
Branca 
Preta 
Indígena 
9 
Curso 
10 
Período letivo 
11 
Institução de Ensino 
Universidade Federal 
IFET 
Universidade Estadual 
Rede Privada                                                                                                                 
12 
Estado Civil 
Solteiro(a) 
Viúvo(a)                                                    
Casado(a) 
Outro(a) 
Divorciado(a) 
Fonte: Elaborado pelos autores (2023). 
Os dados foram analisados pela estatística descritiva e análise de correlação 
entre as assertivas e a intensidade de uso das redes sociais. Para tanto, utilizou-se 
do Microsoft Excel e do SPSS, versão 22. 
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 
Os  dados  foram  analisados  pela  estatística  descritiva  e  pela  análise  de 
correlação de Sperman já que os dados não correspondem a uma distribuição normal. 
Portanto, cabem dados não paramétricos, como a correlação de Sperman. Para tanto, 
foram utilizados o Microsoft Excel e o SPSS, versão 22, para tratamento e análise dos 
dados. 
4.1. Perfil dos Respondentes 
Na  Tabela  5  são  apresentadas  informações  referentes  ao  perfil  dos 
respondentes, sendo eles divididos em dois grupos: alunos de negócios e alunos de 
outras áreas. São expostos os percentuais referentes ao sexo, faixa etária, estado 
civil, período predominantemente cursado e a instituição de ensino. 
Tabela 5 – Perfil dos respondentes 
Negócios 
Outras áreas 
Negócios 
Outras áreas 
Gênero 
N. 
Fe 
N. 
Fe 
Período 
N. 
Fe 
N. 
Fe 
Masculino 
32 
48,48% 
55 
40,74% 
1o Período 
2 
3,03% 
27 
20,00% 
Feminino 
34 
51,52% 
79 
58,52% 
2 
3 
4,55% 
7 
5,19% 
Outro 
0 
0,00% 
1 
0,74% 
4 
8 
12,12% 
9 
6,67% 
138 
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jul./dez., 2023. 
Idade 
(Média) 
23 
23 
4 
6 
9,09% 
17 
12,59% 
Etnia 
5 
10 
15,15% 
26 
19,26% 
Amarela 
2 
3,03% 
1 
0,74% 
6 
5 
7,58% 
9 
6,67% 
Branca 
31 
46,97% 
81 
60,00% 
7 
10 
15,15% 
11 
8,15% 
Indígena 
0 
0,00% 
0 
0,00% 
8 
16 
24,24% 
8 
5,93% 
Parda 
24 
36,36% 
45 
33,33% 
9 
5 
7,58% 
7 
5,19% 
Preta 
9 
13,64% 
8 
5,93% 
10 
1 
1,52% 
14 
10,37% 
Estado Civil  
Instituição de ensino  
Solteiro 
60 
90,91% 
118 
87,41% 
Univ.Federal 
59 
89,39% 
112 
82,96% 
Casado 
3 
4,55% 
11 
8,15% 
Univ.Estadu
al 
0 
0,00% 
3 
2,22% 
Separado 
0 
0,00% 
0 
0,00% 
Inst.Federal 
0 
0,00% 
2 
1,48% 
Viúvo 
0 
0,00% 
1 
0,74% 
Privada 
7 
10,61% 
18 
13,33% 
Outro 
3 
4,55% 
5 
3,70% 
Fonte: Dados da pesquisa 
Nota-se,  a  partir  da  Tabela  5,  que  a  amostra  do  estudo  é  composta, 
majoritariamente, de mulheres, percentual de 51,52% entre os bacharéis na área de 
negócios e 58,52% em outras áreas. Com relação a etnia e o estado civil, o perfil dos 
respondentes são em sua maioria branca e solteiro. A grande parte dos alunos atuam 
em universidade federal, sendo o 8º período predominante entre os graduandos em 
negócios com média de 24,24% dos alunos, e em outras áreas 1º período com cerca 
de 20% dos alunos. Ademais, a idade média dos participantes é de 23 anos. 
4.2. Estatística Descritiva 
A seguir, a Tabela 6 reporta as estatísticas descritivas que representaram a 
frequência e o momento do uso das redes sociais por parte dos alunos. 
Em relação a frequência de uso, vemos que 97% dos estudantes utilizam as 
redes sociais 7 dias por semana e 3% utilizam 6 dias por semana, indicando alunos 
com tendência à frequência semanal alta no uso das redes sociais. Silva et al. (2012) 
apontou  em  seu  estudo  que  em  média,  os  estudantes  utilizavam  as  redes  sociais 
durante  2  horas  por  dia,  já  no  presente  estudo,  cerca  de  40%  dos  respondentes 
apontaram usar em média 3 a 6 horas por dia, 7% utilizam de 9 a 12 horas por dia e 
3% apontam utilizar de 15 a 18 horas por dia, sendo o período noturno, com percentual 
de 68%, o momento preferido pelos alunos para utilização das redes sociais. 
Tabela 6 – Frequência de uso das redes sociais 
139 
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Horas por dia 
N. 
% 
Frequência de uso 
N. 
% 
N. 
Até 3 horas 
49 
24% 
1 dia por semana 
0 
0% 
49 
3 - 6 horas 
81 
40% 
2 dias por semana 
1 
0% 
81 
6-9 horas 
42 
21% 
3 dias por semana 
0 
0% 
42 
9-12 horas 
14 
7% 
4 dias por semana 
0 
0% 
14 
12-15 horas 
7 
3% 
5 dias por semana 
0 
0% 
7 
15-18 horas 
7 
3% 
6 dias por semana 
6 
3% 
7 
18-21 horas 
1 
0% 
7 dias por semana 
194 
97% 
1 
21-24 horas 
0 
0% 
0 
Momentos 
N. 
% 
N. 
% 
N. 
Manhã 
13 
6% 
Noite 
137 
68% 
13 
Tarde 
48 
24% 
Madrugada 
3 
1% 
48 
Fonte: Dados da pesquisa (2023). 
Os resultados expostos apresentam semelhanças com os estudos de Silva et 
al. (2012), Junior et al. (2014) e Rangel e Miranda (2016) que evidenciaram um alto 
uso diário de redes sociais por parte dos alunos. 
Na  Tabela  7  foram  apresentados  as  estatísticas  descritivas  que 
representaram a intensidade do uso das redes sociais e das redes de relacionamento 
por  parte  dos  alunos.  São  apresentadas  informações  referentes a  média  e  desvio 
padrão dos alunos de negócios e alunos de outras áreas, baseada em uma escala 
que varia de 0 (menor intensidade) a 10 (maior intensidade). 
Dentre as redes sociais mais utilizadas pelos graduandos estão o Whatsapp 
com médias de intensidade variando de 9,36 para alunos de negócios e 8,41 para 
alunos de outras áreas, logo após o Instagram com 8,18 e 7,21 e o Youtube com 7,09 
e 6,81. Já o Facebook perdeu bastante espaço, contrariando o estudo de Medeiros et 
al. (2019) que apontava a rede social como umas das mais acessadas pelos alunos. 
Neste estudo ela apresentou médias de 3,53 para estudantes de negócios e 3,25 para 
estudantes de outras áreas, perdendo até para o Twitter. As redes sociais Snapchat 
e  Tumblr  possuem  níveis  muito  baixo  de  acessos  por  partes  dos  estudantes  de 
graduação. A rede social voltada para os negócios Linkedin, apresentou uma média 
de 1,95 para os estudantes de negócios e 1,55 para os estudantes de outras áreas. 
Tabela 7 – Estatística descritiva da intensidade de uso das redes sociais 
Negócios 
Outras áreas 
Média 
Desvio-Padrão 
Média 
Desvio-Padrão 
140 
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jul./dez., 2023. 
Facebook 
3,53 
3,01 
3,25 
3,08 
Instagram 
8,18 
2,55 
7,21 
3,28 
Linkedin 
1,95 
2,70 
1,55 
2,54 
Whatsapp 
9,36 
1,27 
8,41 
2,15 
Snapchat 
0,79 
2,11 
0,34 
1,07 
YouTube 
7,09 
2,73 
6,81 
2,81 
Twitter 
3,83 
3,95 
3,65 
4,04 
Tumblr 
0,17 
0,87 
0,33 
1,42 
Tinder 
0,85 
1,89 
0,75 
1,73 
Happn 
0,12 
0,57 
0,09 
0,46 
Badoo 
0,06 
0,30 
0,09 
0,52 
AdoteUmCara 
0,05 
0,21 
0,03 
0,17 
ParPerfeito 
0,05 
0,21 
0,01 
0,12 
Grindr 
0,02 
0,12 
0,11 
0,61 
Hornet 
0,03 
0,17 
0,02 
0,15 
Scruff 
0,02 
0,12 
0,02 
0,15 
Femme 
0,18 
1,24 
0,01 
0,09 
Her 
0,05 
0,21 
0,04 
0,19 
Bumble 
0,02 
0,12 
0,01 
0,17 
Fonte: Dados da pesquisa (2023). 
Com relação as redes de relacionamento temos o Tinder e a Happn como as 
redes preferidas entre os estudantes, porém, estão bem longe do alcance das redes 
sociais como o Whatsapp e o Instagram. O Tinder apresenta médias de 0,85 entre os 
estudantes  de  negócios  e  0,75  entre  os  estudantes  de  outras  áreas,  já  a  Happn 
apresenta 0,12 e 0,09 de média. A rede relacionamento Grindr é mais acessada por 
alunos de outras áreas, enquanto a rede Femme é predominante entre os estudantes 
de negócios. 
A Tabela 8 traz as estatísticas descritivas que representaram as assertivas 
sobre o engajamento acadêmico. São apresentadas informações referentes a média 
e desvio padrão dos alunos de negócios e alunos de outras áreas, baseada em uma 
escala que varia de 0 (menor intensidade) a 10 (maior intensidade). 
Segundo a assertiva A2, grande parte dos respondentes creem que seu curso 
tem algum significado, média de intensidade de 8,83 para alunos de negócios e 9,03 
para  os alunos  de  outras áreas,  além  de se  sentirem  envolvidos com o  seu  curso 
conforme a intensidade indicada na assertiva A16. No que tange aos itens A5, A10 e 
A15  observa-se  um  alto  grau  de  entusiasmo,  orgulho  e  força  dos  estudantes  em 
relação ao seu curso de graduação.  
Tabela 8 – Estatística descritiva das assertivas sobre engajamento acadêmico 
Negócios 
Outras áreas 
Média 
Desvio-Padrão 
Média 
Desvio-Padrão 
A1 
5,24 
2,34 
5,75 
2,53 
A2 
8,83 
1,83 
9,03 
1,63 
141 
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jul./dez., 2023. 
A3 
6,44 
2,84 
6,53 
2,83 
A4 
5,89 
2,58 
5,98 
2,48 
A5 
7,47 
2,47 
7,64 
2,44 
A6 
5,45 
3,08 
5,17 
2,85 
A7 
7,29 
2,13 
7,74 
2,19 
A8 
4,09 
3,15 
4,90 
3,09 
A9 
5,83 
2,67 
6,59 
2,42 
A10 
8,18 
2,36 
8,62 
2,16 
A11 
5,50 
2,82 
6,05 
2,79 
A12 
3,68 
2,96 
3,36 
2,68 
A13 
7,18 
2,52 
8,04 
1,98 
A14 
5,74 
2,71 
5,83 
2,59 
A15 
7,44 
2,46 
6,85 
2,55 
A16 
7,53 
2,28 
7,20 
2,73 
Fonte: Dados da pesquisa (2023). 
No  entanto,  as  assertivas  A12  e  A8  indicam  que  os  alunos  se  sentem 
cansados  ao  realizarem  suas  tarefas  como  alunos,  principalmente  no  período  da 
manhã, confirmando os estudos de (BATISTA, 2010; SILVA et al., 2018). O item A12 
apresentam alunos cansados ao realizarem suas tarefas, tendo uma intensidade de 
3,68 para alunos de negócios e de 3,36 para alunos de outras áreas. Já o item A8, 
indica que o horário da manhã, é o momento em que os alunos apresentam menor 
desejo em ir para as aulas ou estudar, uma intensidade que varia de 4,09 para alunos 
de negócios e 4,90 para alunos de outras áreas. 
4.3. Matriz de Correlação 
A  matriz  de  correlação  entre  a  intensidade  do  uso  das  redes  sociais  e  as 
assertivas de engajamento acadêmico estão dispostas na Tabela 9.
142 
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Tabela 9 – Matriz de correlação 
Face 
Insta 
Link 
Whats 
Snap 
YT 
Tw 
Tum 
Tind 
Happ 
Bad 
Adote 
ParPerf 
Grin 
Horn 
Scruff 
Fem 
Her 
Bumb 
A1 
A2 
A3 
A4 
A5 
A6 
A7 
A8 
A9 
A10 
A11 
A12 
A13 
A14 
A15 
A16 
Face 
1,000 
-,100 
,039 
,268** 
,048 
,068 
-,055 
,148* 
,159* 
,027 
-,012 
,060 
,060 
,106 
,108 
-,038 
,116 
,005 
,082 
,200** 
,017 
,132 
,175* 
,004 
,076 
,071 
,050 
,145* 
,017 
,068 
-,006 
,076 
,219** 
,098 
,085 
Insta 
-,100 
1,000 
,169* 
,184** 
,128 
-,158* 
,135 
,067 
-,012 
,020 
-,008 
,000 
,018 
-,139* 
-,051 
,079 
-,009 
,024 
,000 
,020 
,090 
-,172* 
-,077 
,064 
-,112 
-,038 
-,134 
-,140* 
,016 
-,065 
-,138 
-,188** 
-,174* 
,021 
,080 
Link 
,039 
,169* 
1,000 
,249** 
,153* 
,011 
,193** 
,010 
-,063 
,084 
,163* 
,102 
,050 
,063 
,092 
-,002 
,059 
,054 
,083 
,120 
-,043 
-,089 
,032 
,061 
,172* 
,068 
,070 
,034 
-,048 
,040 
,070 
-,077 
-,173* 
,100 
,045 
Whats 
,268** 
,184** 
,249** 
1,000 
,129 
,026 
,145* 
,028 
-,036 
,033 
,070 
,126 
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-,033 
-,102 
,001 
,065 
,025 
,063 
,041 
-,060 
,099 
,099 
,079 
,010 
,357** 
,473** 
,327** 
,424** 
,727** 
,299** 
,529** 
,279** 
,355** 
,670** 
,464** 
,313** 
,177* 
,380** 
,424** 
1,00
0 
Fonte: Dados da Pesquisa (2023).
Os  resultados  sugerem  que  o  uso  das  redes  sociais  está  positiva  e 
significativamente relacionado com algumas assertivas de engajamento acadêmico. 
Esse  efeito  é  predominante  quando  os  alunos utilizam  as  redes  sociais  Snapchat, 
Facebook e  Whatsapp.  Para  o  Snapchat,  nota-se  que  seu  uso  está  associado  as 
assertivas A3, A4, A6, A8, A9, A11, A14, o que sugere que apesar do uso desses 
aplicativo,  os  estudantes  conseguem  manter  concentração  nas  atividades 
acadêmicas. A A6, por exemplo, indica que os estudantes esquecem o que acontece 
em seu entorno para concentrar esforços nos estudos. 
Comportamento  semelhante  é  identificado  entre  o  uso  do  Facebook  e  o 
engajamento  acadêmico  sendo  que  os  respondentes  tendem  a  possuir  maior 
correlação entre ambas atividades. O efeito é notável para as assertivas A1, A4, A9 e 
A14, sendo que a primeira e a última assertiva apresentam maior correlação e indicam 
que o tempo de uso no Facebook não interfere nas tarefas acadêmicas (A1 e A14). O 
uso do Whatsapp, por sua vez, está positivamente correlacionado as assertivas A1 e 
A15  e  indicam  que  o  canal  de  comunicação  online  também  não  impede  o 
desenvolvimento das atividades acadêmicas.  
O resultado anunciado pode ser explicado pelo intenso uso das redes sociais 
como canal de comunicação entre estudantes e professores durante a pandemia do 
COVID-19. No cenário da pandemia, as instituições de ensino superior substituíram 
as  aulas  presencias  por  aula  online  e  as  redes  sociais  foram  incorporadas  às 
atividades  acadêmicas.  Destaca-se,  inclusive,  o  uso  de  grupos  no  Facebook  e  no 
Whatsapp como canal de comunicação e interação entre estudantes, docentes e as 
comunidades acadêmicas. 
Por outro lado, o Instagram apresentou relação significativa e negativa com 
algumas  assertivas  de  engajamento  acadêmico,  como  em  A3,  A9,  A13  e  A14.  O 
resultado apresenta evidências de que o aumento da intensidade de uso do Instagram 
está inversamente relacionada ao desenvolvimento das tarefas acadêmicas (A1), à 
dedicação aos estudos (A4), à felicidade no desempenho das atividades sugeridas 
pelos  docentes  (A9)  e  à  concentração  (A14).  O  resultado  é  particularmente 
interessante  visto  que  sugere  que  a  rede  social  pode  reter  maior  atenção  dos 
estudantes e, talvez, reduzir os esforços acadêmicos.  
O  achado  também  apresenta  evidências  de  que  os  graduandos  possuem 
habilidades múltiplas no que tange a execução de diversas tarefas em paralelo, como 
por exemplo, utilizar as redes sociais e realizar tarefas acadêmicas (SILVA; NETO; 
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ANJOS;  MIRANDA,  2012).  Porém,  para  Gasque  (2016)  tal  comportamento  pode 
impactar  o  engajamento  acadêmico  já  que  a  atenção  do  estudante  pode  estar 
centrada nas redes sociais. 
Nessa linha, Rangel e Miranda (2016) citam que a dificuldade de os alunos 
manterem a atenção está relacionada com a sobrecarga de informações e o uso de 
redes sociais como por exemplo o Instagram. Desta forma, o uso intensivo das redes 
sociais pode induzir a uma sobrecarga de informações, ou seja, pode induzir ao deficit 
de atenção por parte dos alunos e,  assim, impactar negativamente o  engajamento 
acadêmico. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O  objetivo  do  estudo  foi  verificar  os  efeitos  do  uso  das  redes  sociais  no 
engajamento  acadêmico  de  estudantes  regularmente  matriculados  em  cursos  de 
graduação. Nesse sentido, foram coletados dados de 201 estudantes de contabilidade 
e de estudantes de outras áreas de diferentes universidades do Brasil. Para a análise 
dos  dados,  foram  conduzidas  estatística  descritiva  e  análise  de  correlação  de 
Sperman já que os dados não correspondem a uma distribuição normal. 
As estatísticas descritivas indicaram que a maioria dos estudantes utilizam 
redes  sociais  praticamente  todos  os  dias  da  semana,  sendo  o  período  noturno,  o 
momento  favorito  entre  eles.  Dentre  as  redes  sociais  mais  utilizadas  pelos  alunos 
estão:  o  Whatsapp,  Instagram  e  o  Youtube.  Já  entre  as  redes  de  relacionamento 
podemos apontar o Tinder e a Happn. Essas redes sociais indicam uma sobrecarga 
de informações, além de tomar bastante tempo dos alunos, podendo vir a afetar o 
engajamento acadêmico. 
As assertivas descritivas apontaram que grande parte dos alunos entendem 
que seu curso possui algum significado, além de apresentarem entusiasmo, orgulho 
e força em relação ao seu curso de graduação. Porém, os alunos se sentem cansados 
ao realizarem suas tarefas acadêmicas, além de não apresentarem tanta energia para 
assistir aulas ou estudar durante o período da manhã. 
Em  relação  a  correlação  de  Sperman,  observou-se  que  o  uso  das  redes 
sociais  estão  positiva  e  significativamente  relacionada  com  algumas  assertivas  de 
engajamento acadêmico. Esse efeito é predominante quando os alunos utilizam as 
redes  sociais  Snapchat,  Facebook e  Whatsapp.  O que  sugere  que  apesar  do  uso 
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jul./dez., 2023. 
desses  aplicativo,  os  estudantes  conseguem  se  manter  engajadas  nas  atividades 
acadêmicas.  Porém  ao  se  falar  do  Instagram,  os  dados  apontaram  uma  relação 
significativa  e  negativa  com  algumas  assertivas  de  engajamento  acadêmico.  Os 
resultados  apresentam  evidências  de  que  o  aumento  da  intensidade  de  uso  do 
Instagram  está  inversamente  relacionada  ao  desenvolvimento  das  tarefas 
acadêmicas.  Com  o  foco  voltado  para  o  Instagram,  os  estudantes  diminuem  sua 
dedicação aos estudos e a felicidade no desempenho das atividades sugeridas pelos 
docentes, prejudicando diretamente o seu desempenho acadêmico. 
Tais resultados anunciados podem ser explicado pelo intenso uso das redes 
sociais  como  canal  de  comunicação  entre  estudantes  e  professores  durante  a 
pandemia do COVID-19. No cenário da pandemia, as instituições de ensino superior 
substituíram as aulas presencias por aula online e as redes sociais foram incorporadas 
às atividades acadêmicas. 
Os achados são similares aos de Júnior et al. (2014), Rangel e Miranda (2016) 
e Medeiros et al. (2019) elencados no referencial teórico, indicando que a utilização 
das redes sociais é um fato social consolidado e em constante evolução. Embora se 
tenha a disputa por atenção do aluno com as demais possibilidades de uso, as redes 
sociais estão contidas na forma de estudo dos alunos, como ferramentas de auxílio 
ao aprendizado e, talvez, no desempenho acadêmico. No entanto, é necessário ficar 
atento ao uso excessivo das redes para intuitos diferentes aos do estudo, o que pode 
vir a afetar negativamente o engajamento acadêmico dos estudantes, confirmando o 
estudo de (SILVA et al., 2018). 
Espera-se  que  os  achados  deste  estudo  possam  contribuir  com  essas 
instituições,  incluindo  seus  diretores,  coordenadores  e  docentes,  para  auxílio  nas 
proposições de ações no ambiente acadêmico, viabilizando a elaboração de planos e 
estratégias pedagógicas mais adequadas às necessidades dos alunos, minimizando 
o impacto negativo do mau uso das redes sociais sobre os resultados dos discentes, 
aumentando o engajamento acadêmico.  
Ainda,  os  achados  desta  pesquisa  também  podem  ser  considerados  úteis 
para os próprios estudantes avaliarem o impacto do uso intensivo das redes sociais, 
de modo que possam melhor aproveitar o seu tempo, dentro e fora da sala de aula, 
destinando-o  adequadamente  para  o  cumprimento  de  seus  compromissos 
acadêmicos, maximizando a possibilidade de alcance de seus objetivos. 
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jul./dez., 2023. 
Sugere-se  como  pesquisas  futuras  abordar  impactos  das  redes  sociais  no 
processo de ensino e aprendizagem dos estudantes do ensino superior, captando não 
apenas a percepção dos alunos, mas também a dos docentes da área. Outro trabalho 
seria analisar quais as redes sociais utilizadas pelos docentes para o ensino remoto 
durante a pandemia da Covid 19, identificando os prós e contras destas redes. 
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