DIZER O QUE TODOS SABEM, CALAR O QUE TODOS ENTENDEM SEM CONFESSAR: AS PALAVRAS DEMOCRÁTICAS

Rejane Maria Arce Vargas

Resumo


Neste artigo, analisamos três textualidades que constituem uma montagem discursiva em torno da circulação do nome comunidade, colocando em discussão a noção de filiação de sentidos, concernente à Análise de Discurso de orientação francesa. O objetivo é efetuar uma reflexão sobre o funcionamento de mecanismos linguístico-discursivos que promovem a indistinção de sentidos e mesmo a dessignificação de dizeres possíveis que têm sua circulação interditada, em face de uma fraseologia democrática universalizante que ora se re-constitui. 


Palavras-chave


Comunidade; filiação de sentidos; dessignificação.

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