BREVE VIAGEM À FALA DO SÉCULO XIX

Miguel Sanches Neto

Resumo


Por ser um espaço íntimo marcado pela rapidez das anotações, os diários (principalmente os de viagem) não sofrem tanto a pressão do padrão literário. Nestes documentos, gírias, erros gramaticais e construções próprias da oralidade são comuns. No século XIX, quando a língua literária é dominante, os diários se tornam registro valioso de um idioma informal. Pretende-se discutir estas questões nos diários de Dom Pedro II (Viagem a Pernambuco em 1859; Diário da viagem ao Norte do Brasil; e Diário de 1862) e de Gonçalves Dias (Diário da viagem ao Rio Negro, de 1861), demonstrando a sua importância para a recuperação de uma outra forma de escrita, avessa às convenções estilísticas.


Palavras-chave


diários de viagem, Dom Pedro II, Gonçalves Dias

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