Farrapos e Ideias

Raquel Terezinha Rodrigues, Carla Alexandra Ferreira

Resumo


Este trabalho se propõe a fazer uma leitura do livro Farrapos de Idéias (1937) de Antonieta de Barros, cujo pseudônimo é Maria da Ilha, com o objetivo de mostrar que a obra vai além da escrita da crônica diária e breve, como propõe a autora. Pretende-se mostrar que os assuntos tratados são os do cotidiano, que o livro é um texto híbrido em que escrita intimista e jornalística se misturam, fazendo com que a narradora/cronista rompa com a imparcialidade proposta pelo jornalismo. E nesse misto de memória pessoal e coletiva em que a autora narra eventos ocorridos em um período, os silêncios e lacunas são reveladores de assuntos com os quais não consegue lidar. Como referencial teórico foi utilizado Philippe Lejeune (1973) e Fredric Jameson (1992).

DOI: 10.5935/2179-0027.20170017

 


Palavras-chave


Maria da Ilha, Farrapos de Idéias, Antonieta de Barros

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