DA "REPRESENTIFICAÇÃO DO AUSENTE": CORPOREIDADE EM ARTE TUMULAR DE CEMITÉRIO DE COIMBRA, PORTUGAL

Rafael de Souza Bento Fernandes

Resumo


O estudo, do tipo bibliográfico e qualitativo, tem por objetivo compreender como a morte e o luto são discursivizados (FOUCAULT, 2008) em esculturas de arte tumular do cemitério da Conchada, Coimbra, Portugal. Para tanto, em um primeiro momento há uma discussão sobre o aspecto simbólico que atravessa a produção da subjetividade tomando por base Cassirer (2012), Manguel (2011) e Gélis (2011) no que diz respeito ao corpo e à memória religiosa cristã. Em um segundo momento, há análise de corpora (cinco fotografias) à luz do conceito de “representificação” em Catroga (2009), assim como a cidade como espaço de sentido em Venturini (2017). Um resultado de leitura indica que “poética da ausência” ou “linguagem cemiterial” dissimula corrupção do tempo, processo que permite entrever funcionamento do discurso e notavelmente das relações de poder.

DOI: 10.5935/2179-0027.20170032


Palavras-chave


ARTE TUMULAR; CORPO; REPRESENTIFICAÇÃO.

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