O "USO" COMO FUNDAMENTO DE DESCRIÇÃO DA LÍNGUA NAS GRAMÁTICAS CASTELHANAS DE NEBRIJA E BELLO

Kelly Cristini Granzotto Werner

Resumo


À luz da História das Ideias Linguísticas, este estudo observa duas importantes gramáticas do castelhano: Gramática de la lengua castellana (1492), de autoria de Antonio de Nebrija, e a Gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos (1847), de Andrés Bello, e propõe uma reflexão sobre a noção de “uso”, estabelecendo possíveis aproximações e distanciamentos. Reparamos que o “uso” é o critério tomado pelos dois gramáticos para definir a língua a ser descrita. Essa constatação nos suscita inquietações, como: Que “uso” é esse? O que esse “uso” determina no que se refere à língua? Que língua é essa que passa a ser descrita pelos gramáticos nas duas obras? Observamos os títulos, os prólogos e as noções preliminares das gramáticas na tentativa de compreender a dimensão que essa noção de “uso” ganha para os referidos autores. Concluímos que apresenta nuances diferentes.


Palavras-chave


História das Ideias Linguísticas; Gramatização; Língua castelhana; Uso.

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