A literatura sai do armário: o luto simbólico e a intolerância familiar em Um milhão de finais felizes (Vitor Martins)

Yuri Pereira de Amorim, Silvana Augusta Barbosa Carrijo

Resumo


A Literatura, através da ficção e da poesia, aborda assuntos intrínsecos à condição humana, apresentados de forma plurissignificativa e humanista. Desse modo, o presente artigo tem como finalidade discorrer sobre a temática de gênero e sexualidade na obra Um milhão de finais felizes (2018), de Vitor Martins, mais especificamente, refletir sobre a intolerância que o personagem principal sofre ao ter sua homossexualidade descoberta pelos pais. Pretende-se também discursar sobre o luto simbólico que a mãe do protagonista enfrenta ao saber que o filho é gay. Para embasar a pesquisa, foram utilizados estudos propostos por Azevedo (2004), Borrilo (2010), Candido (2004), Facco (2009), Mott (2002), Passamani (2009) e Kübler-Ross (1985). Os resultados alcançados foram: contribuição aos estudos literários que discutem questões sobre a (homo)sexualidade; visibilidade às classes marginalizadas; e exposição de como a ficção de Vitor Martins (2018) consegue desenvolver a história de Jonas de forma verossímil e sensível.


Palavras-chave


Literatura; Um milhão de finais felizes; Homofobia familiar; Luto simbólico

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