POLÍTICA EDUCACIONAL E A ESTRUTURA DO PENSAMENTO ECONÔMICO – DE FHC A LULA

soraia kfouri salerno, Lorena Mariane Rissi

Resumo


Estudo sobre a lógica estruturante na política educacional nos governos de Fernando Collor de Melo (Collor), Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luis Inácio Lula da Silva (Lula), identificada como neoliberalismo. Como procedimento metodológico utilizou-se a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, numa análise histórico e crítica de precursores desta corrente, como Ludwig von Mises(1881-1973), Friedrich von Hayek(1899-1992) e Milton Friedman (1912-2006), com vistas ao reconhecimento dos reflexos para a política educacional. O ideário neoliberal é difundido no Chile antes de serem legitimados pelo Consenso de Washington, promovido pelos organismos internacionais como, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. As reformas chilenas se caracterizaram pela redução da atuação do Estado e reformas educacionais, cuja intenção é transferir a educação do campo político para o do mercado. O governo Collor introduz tal corrente, que se formalizou com o governo de FHC, através da elaboração do Plano Diretor de Reforma do Estado e consequente reforma no campo educacional, tendo como base preceitos da administração empresarial, cujo ideário era transferir para o setor privado as atividades conduzidas pelo Estado, através de estratégias de privatização, publicização e terceirização. Com o advento do governo esquerdista no poder, tem se a continuidade de políticas neoliberais seja pela omissão e até aprofundamento das políticas empreendias por FHC. Evidencia-se que a materialização da ideologia neoliberal no Brasil, passa pelo impacto com o contexto identitário do país, impacto este em processo.

 


Palavras-chave


Política Educacional. Neoliberalismo. Governos.

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