POLÍTICA LINGUÍSTICA, PLURINGUISMO E CONSENSO

Rodrigo Pereira da Silva Rosa, Tania Conceição Clemente de Souza

Resumo


Apesar das constantes levas de imigrantes que, desde o século XIX, chegam ao nosso território, além do número aproximado de duzentas línguas autóctones,  somando-se, ainda, o acolhimento de refugiados, não há por parte do Estado nacional um reconhecimento jurídico desta situação, quando se reconhece apenas o Português como língua oficial. Assim cabe indagar, então, que direitos são, de fato, delegados a este contingente tão diferenciado de cidadãos brasileiros (caso dos imigrantes e indígenas), se tudo depende do domínio da língua portuguesa; como o Estado planifica ações que busquem lidar com uma situação de plurilinguismo, quando se insiste em termos legais no mito do monolinguismo? São essas as questões que buscamos explorar no decorrer deste trabalho, pautados pelo viés da Análise de Discurso e dentro do que Calvet, no campo da sociolinguística, definiu como política linguística in vivo.


Palavras-chave


política linguística in vivo; política linguística e consenso; (co)oficialização e consenso

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