ESTRATÉGIAS BIOPOLÍTICAS EM DISCURSOS SOBRE O TRANSTORNO DE ANSIEDADE INFANTIL

Thâmara Soares de Moura, Francisco Vieira da Silva

Resumo


O transtorno de ansiedade é uma das psicopatologias que mais acometem os sujeitos em todo o mundo, incluindo o público infantil. Partindo do exposto, este trabalho tem por objetivo analisar os dizeres que discursivizam o transtorno de ansiedade infantil e, assim, compreender quais as estratégias biopolíticas incidem no corpo infantil acometido com o transtorno. Assim, para a construção das análises, optou-se pelo viés metodológico descritivo-interpretativo, de cunho qualitativo, tendo como corpus 2 (duas) materialidades que discursivizam o transtorno de ansiedade infantil. Assim sendo, as materialidades denotam que as estratégias biopolíticas intervêm nos corpos infantis intencionando a medicalização dos sintomas e, também, a prevenção de novas crises. Para tanto, considerando que as crianças não estão maduras o suficiente para os cuidados de si, os pais, em parceria com as instituições escolares e médicas, são convocados a atuarem nesse processo.

 


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