MONTE VERITÀ (2009): A DISTOPIA PARA JOVENS LEITORES

Cíntia Roberto Marson

Resumo


Este trabalho tem como objetivo analisar a obra Monte Verità (2009), de Gustavo Bernardo (1955), a fim de levantar elementos da narrativa que a configuram como distópica. Ao longo do enredo, por meio de todos os meios de comunicação e de todas as línguas, a população mundial é informada a respeito de seis intervenções extremas que aconteceriam a cada domingo, e à humanidade cabe aceitá-las. A obra, por intermédio do protagonista moçambicano, Manuel, apresenta ao leitor o filósofo alemão Immanuel Kant e o convida a refletir sobre questões que assolam a sociedade contemporânea. Por se tratar de uma produção destinada ao jovem leitor, discutimos também sobre a literatura juvenil e o seu processo de legitimação diante de diferentes instâncias. Para isso, utilizamos como embasamento teórico os estudos de Ceccantini (2000, 2010), Ferrier (2009), Chauí (2008), Hilário (2013), entre outros.


Palavras-chave


Literatura Juvenil. Distopia. Monte Verità. Gustavo Bernardo.

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