RASURAS DIGITAIS NA ESCRITA UNIVERSITÁRIA: DE QUE “OUTROS” É PRECISO SE DEFENDER E A QUE OUTROS É PRECISO RECORRER?

Tatiane Henrique Sousa Machado

Resumo


O presente estudo a partir dos pressupostos teóricos de heterogeneidades enunciativas de Authier-Revuz (1990) objetiva analisar as rasuras digitais identificadas em enunciados produzidos por universitários, a fim de verificar nessas marcas as diferentes representações do discurso do outro. Para cumprir o objetivo, elegeu-se o tratamento metodológico inspirado no Paradigma Indiciário, proposto por Ginzburg (1983), a partir do qual analisamos 30 enunciados produzidos por acadêmicos do primeiro ano do curso de Direito, no ano de 2017, os quais atenderam à proposta de escrever um artigo de opinião.  Ao longo desses enunciados foi possível identificar que o “outro” compreendido como “outra língua/outra variedade linguística” foi mais recorrente, entrando em cena o conflito entre representações do que seria escrita em consonância com a norma padrão e escrita destoando deste.


Palavras-chave


Heterogeneidade enunciativa; Aquisição da escrita. Rasura

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