CORPOS ESTRANHOS NA POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: ADENIZE FRANCO, PRESENTE!

Elizandra Fernandes Alves, Adenize Aparecida Franco

Resumo


Os poemas “mulher depois” e “para laura”, respectivamente de Angélica Freitas e Adelaide Ivánova, servem-nos de análise para a discussão da representação das identidades de gênero e violência que tematizam os textos. Eles tomam como figura central as minorias sexuais (transexual, homossexual e travesti) e, de maneira estética e política, discutem a representação dessas identidades e orientações. De fortes traços combativos, portanto, os poemas em estudo sinalizam para a discussão da corporeidade enquanto espaço de enfrentamento, empoderamento e resistência. Com base nos estudos teóricos de Louro (2016, 2018) e Butler (2018), entre outros, procura-se estabelecer uma análise dos poemas destacados como forma de discussão acerca da representatividade desses corpos estranhos, os lugares que ocupam e a necessidade de romper o silenciamento ao qual foram impostos na sociedade.

Palavras-chave


corpo; performatividade; Adelaide Ivánova; Angélica Freitas; poesia contemporânea brasileira

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