DISSOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA ORDEM EM “A NATUREZA, EM OPOSIÇÃO À GRAÇA”, DE RUBEM FONSECA

Carine Maria Angst, Dionei Mathias

Resumo


Este artigo tem como foco de análise o conto “A natureza, em oposição à graça”, parte da coletânea Secreções, Excreções e Desatinos, publicada por Rubem Fonseca. Para isso, procura refletir como conceitos fundamentais da teoria pós-moderna têm um impacto na configuração acional do conto e no modo como as personagens são caracterizadas. Nesse horizonte, a primeira parte discute a dissolução da ordem herdada e as transformações de identidade de Ricardo e Sérgio, enquanto a segunda se volta para a instalação de uma nova ordem, marcada por elementos do grotesco. Sem oferecer respostas definitivas, o conto convida a reflexões sobre a condição humana que oscila entre natureza e graça.

Palavras-chave


Rubem Fonseca. “A natureza, em oposição à graça”. Pós-modernidade. Identidade. Grotesco.

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