CRONOTOPIAS E HETEROTOPIAS DE UM CORPO-ESPAÇO INTERDITADO: ENTRE A CARNE E O ESPARTILHO

Marisa Martins Gama-Khalil, Amanda Letícia Falcão Tonetto

Resumo


No presente artigo, elegemos como objeto de estudo o conto intitulado “O espartilho”, da escritora Lygia Fagundes Telles, para tratar dos sistemas de controle sobre o corpo da mulher em uma sociedade cristã brasileira do século XX. O entendimento da noção de corpo parte da concepção de corpo-espaço cunhada por Milanez e Gama-Khalil a partir de teorias foucaultianas. Tais teorias também serão a base para a compreensão de um corpo-espaço atravessado por princípios de controle que têm como meta a rasura do próprio corpo.

 


Palavras-chave


Corpo-espaço. Heterotopia. Corpo dócil. Interdição

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