O QUE FUI E O QUE SOU: A NARRATIVA “AUTOBIOGRÁFICA”, EM ROBERTO, COMO FORMA DE BUSCA MEMORIALÍSTICA E DESCOBERTA IDENTITÁRIA DE SÉRGIO MILLIET

Elane da Silva Plácido, Maria Da Conceição Santos

Resumo


A autobiografia, conforme descrita nas linhas que seguem abaixo, corresponde a um gênero do discurso que apresenta inúmeros contornos e desdobramentos, o que torna a tentativa de uma definição fixa algo escorregadio e flutuante. Sob esse viés, este gênero literário-discursivo é considerado, por muitos críticos, um gênero híbrido, tendo em vista seu caráter flexível no que diz respeito ao rompimento das amarras da referencialidade literária tradicional. Portanto, intenciona-se, a partir de alguns recortes da dissertação em andamento que compõe este trabalho, analisar a autobiografia à luz do Pacto Autobiográfico, de Philippe Lejeune. Além disso, tencionamos, aliás, identificar no primeiro capítulo da narrativa Roberto, “Infância”, as marcas autobiográficas que interseccionam Roberto a Milliet. De caráter não conclusivo, o presente artigo, reforça-se, corresponde ao corpus de um estudo em andamento, no qual se objetiva analisar a obra ficcional de Sérgio Milliet (Roberto, 1935) e suas marcas autobiográficas.

 


Palavras-chave


Autobiografia. Pacto Autobiográfico. Roberto. Sérgio Milliet. Infância.

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