A (DES)CONSTRUÇÃO DA MATERNIDADE NO ROMANCE SUÍTE TÓQUIO, DE GIOVANA MADALOSSO

Gabriel Silva de Mello

Resumo


Ao considerar a ambiência literária como um solo fértil para reflexão, disrupção e subversão de comportamentos há muito cristalizados, o presente artigo lança luz a uma possível leitura interpretativa do romance brasileiro Suíte Tóquio, de Giovana Madalosso, com intento de compreender a (des)construção da maternidade. Focalizamos nossos esforços analíticos nas protagonistas do fato literário, Maju e Fernanda, uma vez que suas condutas e posições sociais acentuam performances identitárias que questionam o ideário social - espólio patriarcal - que considera a maternidade como um destino biológico a ser cumprido, ao imbricar o amor materno na Natureza mesma do ser-mulher. Para tanto, aludimos a Badinter (1985), Bourdieu (2012), Buttler (2003) e outros/as mais que possam somar na interpretação.

Palavras-chave


Maternidade; Maternagem; Suíte Tóquio; Giovana Madalosso.

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