O RECURSO INTERPESSOAL MODALIDADE EM FALAS DE REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE PORTALEGRE DO BRASIL

Ana Paula Santos de Souza, Maria das Graças de Oliveira Pereira, Wellington Vieira Mendes

Resumo


O presente artigo tem por objetivo central estudar os usos da Modalidade em falas de remanescentes quilombolas de Portalegre -RN. Como corpus foram utilizadas duas entrevistas, denominadas inquéritos, as quais foram selecionadas na obra A fala de remanescentes quilombolas de Portalegre do Brasil, publicada em 2011 e organizada por Medianeira Souza, Wellington Vieira Mendes, Carlos Magno Viana Fonseca. Para subsidiar as interpretações, empregou-se como aporte teórico a Gramática Sistêmico-Funcional (GSF), desenvolvida por Mikael Halliday, sendo o foco da pesquisa o recurso interpessoal Modalidade. Como aporte teórico, utilizou-se, primordialmente, Halliday e Matthiessen (2014) e Fuzer e Cabral (2014).  A Modalidade é um recurso modal que expressa atitudes, julgamentos e certezas em relação ao que está sendo comunicado. Em face às interpretações realizadas, percebe-se que a Modalidade é um recurso fecundo para o processo interativo, assim, se configura como importante na construção dos significados interpessoais, portanto, indispensável no uso da linguagem, principalmente em textos que tem por intenção registrar as vivências, crenças e identidade de um povo, como é o caso dos textos analisados.


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