O MITO DA BELEZA E AS IMAGENS DE CONTROLE NA OBRA DIÁRIO DE BITITA, DE CAROLINA MARIA DE JESUS

Jorlaine Monteiro Girão de almeida, Kelcilene Grácia Rodrigues

Resumo


Fundamentado nos pressupostos do Feminismo Decolonial, este trabalho tem como objetivo analisar na obra Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus o aspecto social e a resistência das mulheres negras diante de sua condição de subalternidade, onde convivem diariamente com o racismo e a dominação masculina. Os espaços restritos e excludentes presentes na autobiografia da autora serão o cerne da pesquisa, na qual, a personagem, através dos quadros de memória, toma consciência de sua condição de subalterna perante a hegemonia do colonizador, demonstrando assim, a construção identidade da protagonista Bitita em meio à exclusão da mulher, negra, pobre e periférica solidificadas através das imagens de controle e o mito da beleza. É uma pesquisa bibliográfica, de análise literária e social, tendo como principais bases teóricas os autores: Winnie Bueno (2020), Françoise Vergès (2020) e Patrícia Hill Collins (2019).


Palavras-chave


Diário de Bitita; Imagens de controle; Mito da beleza; Feminismo decolonial.

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