OS DICIONÁRIOS NO ESPAÇO ESCOLAR BRASILEIRO

Maria Claudia Teixeira

Resumo


Inscritos na perspectiva materialista da História das Ideias Linguísticas, a partir da mobilização de conceitos e dispositivos teóricos e analíticos da Análise de Discurso, na linha das produções de Michel Pêcheux e Eni Orlandi, neste artigo percorremos a história das políticas públicas de avaliação dos livros didáticos para compreender como se deu a inserção dos dicionários nessas políticas. A história dos dicionários na escola brasileira está entrelaçada com a história da avaliação dos livros didáticos, dos manuais e dos guias elaborados para os professores; assim, trouxemos para o centro da discussão uma história do processo de avaliação dos livros didáticos nos quais se inserem os dicionários no Brasil entre 1938 e 1985. Esse período recobre o início oficial do processo de avaliação de livros didáticos em 1938 e vai até o momento em que entra em cena o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) em 1985. O percurso aqui apresentado mostra a relevância de considerar historicamente o lugar do dicionário nas políticas de seleção de materiais didáticos.


Palavras-chave


Dicionário. Políticas Públicas. História das Ideias Linguísticas.

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