A CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIOS LINGUÍSTICOS SEGUNDO A BNCC: DAS LIMITAÇÕES À CRISE DO PROCESSO DECOLONIAL

Fernanda Seidel Bortolotti, Cibele Krause-Lemke

Resumo


Com o intuito de analisar a Educação Básica no Brasil, investigam-se os limites e possibilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2017) a respeito da variação de repertórios linguísticos. Esta pesquisa documental e bibliográfica aponta para avanços na tentativa de eliminar o termo EFL (English as a Foreign Language, ou Inglês como Língua Estrangeira), o qual remete à ideia de um falante nativo como detentor da língua. No entanto, a substituição de EFL por e ELF (English as a Lingua Franca, ou Inglês como Língua Franca) resulta em uma supervalorização da língua que acaba por marginalizar outras. Espera-se que versões futuras da BNCC considerem a heterogeneidade linguística e, se por ora o currículo não reflete tal tendência, aposta-se na articulação de práticas pedagógicas que respondam a essas expectativas. 



Palavras-chave


Base Nacional Comum Curricular. Educação linguística. Processos decoloniais.

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