HANÓI: A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO EM CONDIÇÕES EXÍLICAS

Adriane Cherpinski, Evely Vânia Libanori, Adriana Gomes Cardozo de Andrade

Resumo


O propósito deste artigo é analisar o romance contemporâneo Hanói (2013), de Adriana Lisboa, explorando o conceito de exílio para observar como o processo de pertencimento identitário se desenvolve na obra recortada para o estudo, a partir da representação dos protagonistas e seus familiares em espaços geográficos multiculturais em consequência do exílio. Considera-se que a prática exílica reformula as experiências e promove o assujeitamento das pessoas que passam por situação de deslocamentos, rupturas e renúncias, no ultrapasse de fronteiras. Constatou-se que os personagens principais e seus familiares buscam o sentimento de pertença em local exílio, sem atingi-lo por completo, visto que as identidades são (des)construídas constantemente e anacronicamente.

Palavras-chave


Fronteira. Imigrantes. Pertencimento. Guerra.

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