AS ENCRUZILHADAS DE UM MAR DE MIL CAMINHOS: A LOUCURA, A LINGUAGEM E OS SUJEITOS NO HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DE FLORIANÓPOLIS

Ariele Helena Holz Nunes, Vanessa Goes Denardi

Resumo


Este estudo tem por objetivo analisar a concretude das relações na e pela linguagem constituídas no interior do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis. Para tanto, parte-se da concepção de sujeito debatida nos estudos da linguagem por Foucault (1995, 2000b, 2001 2008, 2014), Deleuze (2004) e Augsburger (2017), trazendo ao bojo das discussões a noção de sujeito louco e instintivo. A investigação centra o olhar em como a interação entre o eu, o outro e o mundo se dá dentro do HCTP, e em que medida a linguagem estimula e incentiva os pacientes-internos a construírem essas relações. A relevância do trabalho é explicada em função do movimento etnográfico escolhido como metodologia. À luz de Freire (2013), Moita Lopes (2013), etc. busca-se compreender a rotina do HCTP pelo viés da ressocialização de sujeitos historicamente excluídos e segregados no meio social.

 


Palavras-chave


Etnografia; Concepção de sujeito; Interação; Práticas de Linguagem; Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis.

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