RACISMO DE ESTADO, RESISTÊNCIA, CUIDADO DE SI E CORAGEM DA VERDADE EM O AVESSO DA PELE

Luciana Aparecida Silva de Azeredo

Resumo


Partindo da pergunta de Foucault em A ordem do discurso, “Mas, o que há enfim, de tão perigoso no fato de as pessoas falarem e de seus discursos proliferarem indefinidamente. Onde, afinal, está o perigo?”, nos perguntamos: qual o perigo de o livro O avesso da pele ser lido por jovens no/do ensino médio segundo aqueles que o censuram? O que há de tão perigoso na obra? Com base nesses questionamentos e entendendo o livro como uma forma de resistência ao racismo de Estado, este artigo problematiza a censura sofrida pelo livro e faz coro com aqueles que levantam sua voz, que procuram entender e resistir à governamentalidade neoliberal, global, algorítmica que nos conduz, que buscam por saídas coletivas, via conhecimento e cuidado de si, do outro e do planeta.

Palavras-chave


Censura a livros; Governamentalidade neoliberal; Práticas de si.

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