REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO COM A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NO COMPONENTE LÍNGUA PORTUGUESA

Sanimar Busse, Evelin Stefanie Ferreira, Lays Maynara Favero Fenilli

Resumo


Ao considerar que a língua não é algo estático, mas mutável e dinâmico, é importante que a escola ajude os alunos a compreenderem a realidade linguística com suas contradições e variedades, sua estrutura e seu funcionamento. Dessa forma, dada a relevância dos conceitos de variação e preconceito linguístico nesse âmbito, entende-se que os documentos norteadores do ensino precisam abordá-los e enfatizar a importância de seu estudo. Nosso objetivo nesse artigo é investigar a Base Nacional Comum Curricular, publicada em 2017, para o Ensino Fundamental, com o intuito de analisar se a abordagem feita pelo documento aos conceitos em estudo está em consonância com as pesquisas atuais da Sociolinguística. Partiremos dos estudos de Busse (2010; 2015), Bortoni-Ricardo (2005), Monteiro (2000), Oliveira (2005) Oliveira et al. (1989), Tarallo, (2005) entre outros. Como resultados, obtivemos a percepção de que os conceitos são abordados pelo documento, em alguns momentos, de forma coerente com os teóricos da área, porém, em outros, de forma incipiente e não aprofundada.

Palavras-chave


Variação linguística. Preconceito linguístico. Base Nacional Comum Curricular

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